Presidente do PSL do presidenciável Jair Bolsonaro em Mato Grosso, o deputado federal Victório Galli afirma que não foi comunicado oficialmente sobre o recuo do ex-prefeito de Sorriso Dilceu Rossato da disputa pelo Governo do Estado. Além disso, não aceita levar a culpa pela decisão do correligionário e pontua que a pré-campanha não foi conduzida com seriedade.
Presidente do PSL do presidenciável Jair Bolsonaro em Mato Grosso, o deputado federal Victório Galli afirma que não foi comunicado oficialmente sobre o recuo do ex-prefeito de Sorriso Dilceu Rossato da disputa pelo Governo do Estado. Além disso, não aceita levar a culpa pela decisão do correligionário e pontua que a pré-campanha não foi conduzida com seriedade.
Segundo Galli, Rossato não decolou como pré-candidato a governador e sabia que o partido já buscava um Plano B. Por isso, está usando a reunião dos dirigentes do PSL com o governador Pedro Taques (PSDB) como “válvula de escape” para saída honrosa.
“Ao invés de fazer pré-campanha, o Rossato priorizava viagens ao exterior e assuntos particulares. Não pode me culpar pelo próprio fracasso. Não aceito terceirização da culpa. Fiquei sabendo do recuo pela imprensa e lamento. Mesmo assim, sou cristão e continuo orando pela vida dele”, declarou Galli em entrevista ao .
Galli também afirmou que o recuo de Rossato está relacionado com pressão dos pré-candidatos proporcionais do PSL. Isso porque defendem que a sigla ingresse em aliança que favoreça as vitórias nas urnas. “A reunião com o governador Pedro Taques é pretexto. Estava acompanhado pela pré-candidata ao Senado Selma Arruda e pelo Nelson Barbudo. Não discutimos coligação. O governador apenas pediu que o PSL não feche as portas para o diálogo”, completou.
Sobre o Plano B que se fortalece com o recuo de Rossato, Galli diz que o PSL dialoga com todas as forças políticas. A única restrição é para coligação com PT, PCdoB e demais partidos de esquerda. “Estamos buscando um pré-candidato a governador que tenha ideias parecidas com as nossas e garanta palanque para o Bolsonaro em Mato Grosso. Somos coerentes e não vamos junto com o PT. Não fizemos aliança com a esquerda que destruiu o Brasil”, concluiu o parlamentar.
A situação do PSL com o recuo do pré-candidato a governador será debatida em reunião partidária marcada para sábado (9). Rossato não confirmou presença.
Recuo
A possibilidade de recuo de Rossato foi adiantada pelo . Na terça (5), o ex-prefeito se reuniu com o pré-candidato Otaviano Pivetta (PDT). Os dois se comprometeram a caminhar juntos, sendo que um deles iria anunciar a desistência da candidatura.
Apesar da amizade com Pivetta, Rossato pondera que ainda vai aguardar definições do PSL para declarar ou não apoio ao pedetista. Dentro da sigla, Rossato diz que continuará apoiando a pré-candidata ao Senado, a juíza aposentada Selma Arruda, assim como também manifesta apoio ao senador José Medeiros (Podemos).
Com a desistência, o cenário de principais pré-candidatos fica com Wellington Fagundes (PR) e Pivetta, além de Taques e o ex-prefeito Mauro Mendes (DEM), que se articulam nos bastidores, sem oficializar.