Nesta segunda-feira (02) o
site “O Livre” publicou matéria sobre o Projeto de Lei 9906/2018, de autoria do Deputado de direita, conservador e cristão,
Victório Galli (PSL). O Projeto foi apresentado no último dia 27.
Nesta segunda-feira (02) o
site “O Livre” publicou matéria sobre o Projeto de Lei 9906/2018, de autoria do Deputado de direita, conservador e cristão,
Victório Galli (PSL). O Projeto foi apresentado no último dia 27.
A proposição
de Galli prevê a alteração do artigo 42 do Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), estabelecendo que “Podem adotar os casados ou com união estável entre
homem e mulher”. Com o texto apresentado por Galli, caso aprovado,
homossexuais e solteiros não poderão se cadastrar como pretendentes à adoção no
Brasil.
Na chamada da matéria, o site
“O Livre” traz o termo: “RETROCESSO” e neste contexto o deputado de direita
emitiu nota esclarecendo suas posições quanto ao projeto. Parlamentar evitou
desqualificar a matéria publicada, preferiu trazer dados e citou estudos
realizados pelo Professor Mark Regnerus, da
Universidade do Texas.
Veja a nota publicada pelo
parlamentar em sua página no facebook. Segue o texto em resposta a matéria
publicada pelo site “O Livre”:
O OUTRO LADO. DEFENDO O CERTO, MESMO QUE
TODOS ESTEJAM FAZENDO O ERRADO.
Em
um trecho retirado do site do Conselho Nacional de Justiça podemos verificar
que há mais pretendentes à adoção do que crianças para serem adotadas:
"Mais de sete mil crianças e cerca de 38 mil pretendentes estão
cadastrados no CNA atualmente. O processo leva de adoção no Brasil pode levar
mais de um ano. Entre outros, o próprio cadastramento de aptidão da criança
para ser adotada, pode levar muitos anos.
Outros
dados. Segundo o Portal Adoção Brasil: "Atualmente existem 47.434
pretendentes cadastrados para adoção. Existem 41.630 crianças/adolescentes
acolhidas nos abrigos. E, apenas 8.226 crianças estão disponíveis para adoção e
que perderam completamente o vínculo familiar.
Destes
47 mil pretendentes, 38 mil estão dispostas em adotar crianças brancas, mas não
somente brancas como veremos a seguir. Do total, 33 mil estão dispostas,
também, em adotar crianças pardas, dos quais 21 mil estão dispostas em adotar
crianças negras.
Das
crianças aptas para adoção, que perderam completamente o vínculo familiar,
2.819 crianças são brancas; 1.403 são negras; 13 são consideradas amarelas;
3.964 são pardas e 27 indígenas.
A
grosso modo, temos 20 pretendentes para cada criança, e o fator cor de pele não
interfere na adoção. E, os números são claros quanto a isso.
A
preferência por cor de pele, em regra geral, é inexistente diante dos estudos
realizados. Os casais adotantes, não fazem questão de cor de pele, e os que
fazem, aceitam mais de uma opção, conforme dados, estão dispostos em adotar uma
cor ou a outra, não tendo a questão racial como fator predominante na decisão.
Por
outro lado, há um número, mesmo que pequeno, onde o adotante tem preferência
por crianças brancas, mas mesmo este número não tem relação com racismo, já que
do número total de adotantes, na maioria é de pais brancos. Os dados apontam
que pais brancos, mesmo que uma minoria, optem por crianças brancas e pais
negros, optem por crianças negras; e pais pardos, optem por crianças pardas.
Porém, mesmo assim, os dados apontam claramente que cor de pele, sexo da
criança e até condição de saúde não são problemas na hora da adoção. E, devemos
levar em consideração que há, quase, 20 adotantes para cada criança apta para
ser adotada, então o problema no Brasil não tem sua solução atrelada em
permitir adoção por homossexuais.
O
fato idade é um problema, e este tema deve ser tratado com cautela. A maioria
prefere adotar crianças com idade inferior a 4 anos. Porém, a burocracia,
demora na triagem da criança; cadastramento; e até estar apta para a adoção,
encontramos a burocracia para liberação da adoção. Estes são fatores que
atrapalham o sistema de adoção no Brasil. E, campanhas para sensibilização da
sociedade precisam ser feitas.
Estes
dados, esta minha versão dos fatos, não foi registrada na matéria.
E,
costumo citar o Estudo feito na Universidade do Texas, há alguns anos, onde
confirmou-se que a estrutura familiar INTACTA, pai e mãe juntos, é a melhor
base para a formação das crianças. E, não estamos desmerecendo mães ou pais
solteiros, sabemos que na sua maioria são guerreiros e fazem todo esforço para
criarem seus filhos, e sabem da dificuldade que é criar uma criança sem um pai
ou sem uma mãe para ajudar. E, estou falando com base em estudo que aponta para
um caminho, e temos casais heterossexuais, na sua maioria, 90% casadas
legalmente, querendo adotar. Então é para estes casais que precisamos entregar
essas crianças. Essa é minha posição. E, tenho este direito de defender meus
valores. E, tenho minha opinião fortalecida por dados e estudos.
Abraço e que Deus abençoe a todos.
Com informações Facebook do
Deputado Victório Galli e Site “O Livre”.