Um estilo de feitura de sorvete nascido na Tailândia na segunda metade dos anos 2000, depois popularizado na Malásia e Camboja, o I-Tim-Pad, literalmente sorvete na chapa, tomou de assalto o gosto dos frequentadores do Shopping Popular, no segundo piso do lugar, com preços entre R$ 7 e R$ 10.
Um estilo de feitura de sorvete nascido na Tailândia na segunda metade dos anos 2000, depois popularizado na Malásia e Camboja, o I-Tim-Pad, literalmente sorvete na chapa, tomou de assalto o gosto dos frequentadores do Shopping Popular, no segundo piso do lugar, com preços entre R$ 7 e R$ 10.
A técnica desse tipo de sobremesa gelada foi espalhada pelo mundo via YouTube e aqui a mania está tão em voga (depois de se espalhar pelo Acre e Tocantins, onde virou “sorvete na pedra”), que o tempo de espera mínima para provar um dos copos com os rolinhos não dura menos de 40 minutos, com picos de até uma hora e meia, pra alegria dos sócios-proprietários Robson Soares e Hudson Almeida.
“Há dias que mal conseguimos parar pra almoço ou ir ao banheiro. Graças a Deus tem dado muito certo”, conta Hudson.
Ele explica que o amigo de infância, Robson, viu a técnica sendo feita primeiro em Fortaleza, Ceará, gostou da ideia e propôs a ele. “Compramos a máquina e começamos”.
Eles abrem o Box A-17, que fica localizado num canto até então esquecido da praça de alimentação do shopping, às 09h da manhã. Não fecham antes 18h (junto com todo o shopping) e até esse horário ainda estão freneticamente esmagando a simples mistura de um preparado de leite, baunilha e leite condensado, mais frutas ou guloseimas (doces que podem ser bombons, frutas caramelizadas ou em calda, pasta de amendoim ou de avelã, chocolates), espalhando-as pela chapa enquanto elas congelam a -20º para, enfim, formar os rolinhos depois colocados em copos e finalmente servidos aos clientes.
Um trabalho sem dúvida cansativo, pois não é difícil imaginar as dores pelo corpo após oito horas seguidas manipulando as duas espátulas em cima de uma chapa gelada em cima, com um motor que esquenta embaixo. Mas claro que ninguém reclama, pois o retorno está sendo além do esperado.
Os dois se conhecem do Residencial Santa Inês desde pequenos. A intimidade levou à ideia de montarem esse negócio específico juntos.
Com sua loja Sorvete Na Chapa aberta há um mês e meio, já vendem uma média de 200 porções por dia da novidade trazida por eles.
Perguntado se todos os dias é assim, Hudson responde com um sorriso cansado que graças a Deus é.
Ele pergunta se a reportagem quer provar, “mas vai ter que esperar ainda uns 20 minutos, porque já deu uma acalmada”.
O relógio marcava 17h20 de uma terça-feira.
A pauta havia sido proposta desde a publicação no site do próprio Shopping Popular, mas o telefone anunciado não parava de tocar (apesar deles dizerem que o telefone “estava com problema”, desconfiamos que eles não têm mesmo é é tempo de atender o bendito, pois um dava entrevista de improviso, enquanto atendia, esticando a mão para oferecer á reportagem uma máscara).
Mesmo feito sem grandes acompanhamentos de caso por parte de empresas especializadas em empreendedorismo nem muita pesquisa além de tutoriais na internet, os dois amigos já se preparam para abrir uma filial do quiosque em Várzea Grande.
Hoje, as opções frutadas variam entre banana, abacaxi, morango, limão, laranja e maçã. Se a escolha for por algo mais pesado e doce, há os de nutella, leite ninho, leite condensado, paçoca e os bombons tradicionais, sonho de valsa e ouro branco. Há coberturas várias.
Originalmente de RD News