Hoje (15/2) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mandou soltar pela segunda vez o prefeito de Mauá, Átila Jacomussi (PSB).
Átila estava preso desde 13 de dezembro, quando foi deflagrada a Operação Trato Feito da Polícia Federal, que investiga desvios em contratos firmados pela administração do município, na região do Grande ABC.
Hoje (15/2) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mandou soltar pela segunda vez o prefeito de Mauá, Átila Jacomussi (PSB).
Átila estava preso desde 13 de dezembro, quando foi deflagrada a Operação Trato Feito da Polícia Federal, que investiga desvios em contratos firmados pela administração do município, na região do Grande ABC.
Segundo a Polícia Federal, o prefeito liderava um esquema criminoso que chegava a movimentar R$ 500 mil por mês.
As investigações indicam que eram cobrados entre 10% e 20% sobre os contratos da prefeitura para o pagamento de propinas e que foram fraudados os processos para aluguel de veículos oficiais, reforma de parques, serviços de limpeza e sinalização de vias. De acordo com a PF, o dinheiro era repassado para 22 dos 23 vereadores da cidade.
A primeira prisão de Jacomussi
Átila Jacomussi já havia sido preso na Operação Prato Feito da Polícia Federal, deflagrada em maio que apurava o desvio de recursos públicos da merenda escolar em diversas cidades de São Paulo.
Adivinhem quem o soltou? Ganha um doce quem disser Gilmar Mendes.
Sim! O ministro resolveu libertar o preso em junho.
E não é só isso… A Operação Trato Feito que o prendeu pela segunda vez é um desdobramento da Operação Prato Feito.
Atualmente…
O prefeito de Mauá é alvo de um processo de impeachment aberto em janeiro.
O advogado do prefeito, Daniel Bialski, em defesa afirmou que não existem provas, testemunhas ou gravações que mostrem que Jacomussi recebeu dinheiro ou praticou ilegalidades.
“Muito pelo contrário, a vida política de Átila sempre foi pautada pela honestidade e correção”, diz a nota.
* Com informações da Agência Brasil