O governo do Peru denunciou, no último sábado (12), que o presidente do Congresso, Manuel Merino, entrou em contato de forma irregular com chefes militares para envolvê-los em processo de destituição contra o presidente Martín Vizcarra.
O premier e general reformado, Walter Martos, acusou:
O governo do Peru denunciou, no último sábado (12), que o presidente do Congresso, Manuel Merino, entrou em contato de forma irregular com chefes militares para envolvê-los em processo de destituição contra o presidente Martín Vizcarra.
O premier e general reformado, Walter Martos, acusou:
“Fomos testemunhas de um fato gravíssimo, com a participação do presidente do Congresso, de tentar envolver as Forças Armadas em um processo político no qual não têm que ter nenhuma participação.”
Segundo a agência France-Presse, o presidente do Congresso negou a versão, mas admitiu que se comunicou com o chefe da Marinha no contexto da crise política em andamento:
“Tentou-se confundir a população, fazendo a mesma acreditar que há um complô.”
O Congresso peruano aprovou submeter Vizcarra a um processo de destituição por “incapacidade moral”, como noticiou a RenovaMídia.
O presidente foi flagrado pedindo a colaboradores que mentissem em uma investigação sobre um contrato polêmico envolvendo um cantor.
Em caso de destituição de Vizcarra, o presidente do Congresso deverá assumir a presidência peruana até o fim do atual mandato, em 28 de julho de 2021, segundo a Constituição.