O lançamento da Semana de Vacinação das Américas ocorreu em Cuiabá, capital de Mato Grosso, nesta segunda-feira (22). O evento contou com a presença do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
O ministro Mandetta defendeu cooperação internacional para aumentar vacinação nas fronteiras. Segundo o ministro, a falta de imunização nas fronteiras foi responsável por muitos surtos e epidemias registrados no Brasil.
O lançamento da Semana de Vacinação das Américas ocorreu em Cuiabá, capital de Mato Grosso, nesta segunda-feira (22). O evento contou com a presença do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
O ministro Mandetta defendeu cooperação internacional para aumentar vacinação nas fronteiras. Segundo o ministro, a falta de imunização nas fronteiras foi responsável por muitos surtos e epidemias registrados no Brasil.
"Gostaria de deflagrar um programa de cooperação internacional para aumentar a cobertura vacinal nas fronteiras brasileiras. O Ministério da Saúde quer começar esse movimento, porque foi dali que nossa baixa imunização surgiu os surtos e epidemias", disse o Ministro do Governo Bolsonaro.
Mandetta apresentou, ainda, dados importantes, em reunião com representantes de países da América Latina e autoridades do Estado de Mato Grosso. Um dos avanços mencionados pelo ministro, para a área da saúde, é a vacina contra a dengue, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan.
A Meta do Governo é vacinar, ao menos, 90% do público alvo. Ao todo, serão 65 milhões de doses disponíveis durante a campanha, de 22 de abril até 31 de maio deste ano. A peça publicitária da Campanha de Vacinação chamou a atenção, pois usa a estratégia do apelo emocional; e foi considerada pelo Deputado Dal Molin, de Mato Grosso, como fundamental para que o objetivo da campanha seja atingido e a população compreenda a importância da campanha.
O Governo lançou também um sistema chamado “Vacinômetro” para que a população possa acompanhar a distribuição das doses em todo o país, bem como número de aplicação da vacina e áreas cobertas.
Entre as preocupações do Governo Bolsonaro estão as Fake News. Entre os objetivo da campanha está o “Combate às Fake News”. Para o Governo, as informações erradas podem causar prejuízos, diminuir a participação popular na campanha e contribuir para uma epidemia no país. O Governo pretende resgatar o sentimento de segurança, orgulho e comprometimento dos pais em relação à saúde dos filhos; promover ações integradas entre os órgãos públicos e empresas e mobilizar toda a sociedade para ampliar o alcance das mensagens sobre a importância da vacinação.
Devido o aumento de casos e óbitos no Amazonas, zona de fronteira com países que pousem casos de diversas doenças virais, o Governo antecipou a campanha de vacinação em todo o Estado e o resultado foi positivo, segundo dados do Ministério. Ao todo, foram enviadas 1,2 milhão de doses e, até o dia 18 de abril, já haviam sido aplicadas 689 mil vacinas.
A vacina é trivalente e protege contra três vírus que mais circulam no hemisfério sul: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.
Todos os Estados já estão abastecidos com a vacinas contra a Influenza. O investimento foi de 968,9 milhões de Reais, foram 65 milhões de doses distribuídas em todo o Brasil.
Autoridades de Mato Grosso que estiveram presentes no encontro com a Comitiva do Governo Federal: os Deputados Estaduais Xuxu Dal Molin, Nininho, Paulo Araújo, Janaina Riva, Dr. Eugênio e Dr. Gimenez; os Deputados Federais Valternir, Leornardo, Neri Geller e José Medeiros; os Senadores Jayme Campos e Wellington Fagundes; o Governador Mauro Mendes; o Prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro; e os Vereadores de Cuiabá Misael Galvão, Abílio e Vinícius Hugueney.
Panorama da gripe no Brasil
Neste ano, até 13 de abril, foram registrados 369 casos de influenza em todo o país, com 67 óbitos. Até o momento, o subtipo predominante no país é influenza A H1N1, com 192 casos e 47 óbitos. O Amazonas é o que apresenta a maior circulação do vírus, com 130 casos e 34 mortes.
Todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. Para o atendimento do ano de 2019, o Ministério da Saúde já enviou aproximadamente 9,5 milhões de unidades do medicamento aos estados. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48h após o início dos sintomas.
Fonte: Ministério da Saúde