Ao longo de dois anos, investigadores dos EUA colocaram escutas na cúpula chavista, revelando como a elite da ditadura Maduro lava dinheiro em Miami e usa bancos na Suíça, enquanto o caos reina na Venezuela.
Investigadores norte-americanos gravaram mais de cem conversas de representantes chavistas, banqueiros e parentes de políticos venezuelanos por mais de dois anos.
Ao longo de dois anos, investigadores dos EUA colocaram escutas na cúpula chavista, revelando como a elite da ditadura Maduro lava dinheiro em Miami e usa bancos na Suíça, enquanto o caos reina na Venezuela.
Investigadores norte-americanos gravaram mais de cem conversas de representantes chavistas, banqueiros e parentes de políticos venezuelanos por mais de dois anos.
As escutas provaram como o dinheiro da estatal petrolífera PDVSA era usado para comprar imóveis de luxo na Flórida, nos Estados Unidos.
As gravações ainda apontam como bancos na Suíça e notas frias eram usadas para lavar milhões de dólares, enquanto a Venezuela entrava em um caos sem precedentes.
Denominada apenas como “Fonte Confidencial”, a pessoa que ajudou a grampear os chavistas estaria envolvida em crimes de lavagem de dinheiro e se apresentou para “devolver o dinheiro e cooperar”.
“A Fonte Confidencial aceitou usar um aparelho de escuta e a Operation Money Flight foi iniciada com o foco em tentar lavar parte dos 78 milhões de euros, os fundos PDVSA”, indicou o documento, como noticiou o UOL.
A estratégia dos investigadores era a de manter a fonte dentro do esquema e tentar entender qual era a função de cada um dos personagens da trama milionária, assim como descobrir quem exatamente estaria envolvido.
“Dois anos e mais de cem gravações depois, a Operation Money Flight revelou uma conspiração internacional para lavar os fundos da PDVSA em Miami e por organizações internacionais de grande escala”, indicaram os americanos.
“Mais especificamente, as investigações revelaram o uso de imóveis em Miami e esquemas sofisticados de falsos investimentos para lavar centenas de milhões de dólares”, completaram.