Autorizada pela Anvisa, a iniciativa da Fiocruz de importar dois milhões de doses da vacina de Oxford sofreu um revés. O Instituto Serum, laboratório indiano responsável pela fabricação do imunizante, informou que o governo da Índia vetou a exportação do produto até que toda sua população em grupo de risco seja imunizada – o país tem 1,3 bilhão de habitantes. De acordo com Adar Poonawalla, CEO do Serum, a venda para outros países só será possível após o governo indiano receber 100 milhões de doses. (Globo)
Autorizada pela Anvisa, a iniciativa da Fiocruz de importar dois milhões de doses da vacina de Oxford sofreu um revés. O Instituto Serum, laboratório indiano responsável pela fabricação do imunizante, informou que o governo da Índia vetou a exportação do produto até que toda sua população em grupo de risco seja imunizada – o país tem 1,3 bilhão de habitantes. De acordo com Adar Poonawalla, CEO do Serum, a venda para outros países só será possível após o governo indiano receber 100 milhões de doses. (Globo)
Como a vacina de Oxford é a principal aposta do governo brasileiro, o Itamaraty entrou em campo para tentar, por vias diplomáticas, resolver o impasse comercial. A estratégia do Brasil é convencer a Índia que os dois milhões de doses são um volume pequeno perto da capacidade de produção do Serum, o que não afetaria o programa de imunização indiano.
E a Anvisa pediu à Fiocruz mais informações sobre a vacina a ser importada. A agência quer garantias de que o imunizante do Serum é, de fato, o mesmo desenvolvido pela Universidade de Oxford e pelo laboratório americano AstraZeneca, do qual o instituto indiano é parceiro.
Empenhadas em comprar cinco milhões de doses da vacina indiana Covaxin, as clínicas particulares brasileiras não poderão administrá-las à vontade. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que mesmo as clínicas privadas precisarão seguir a ordem de prioridades do Plano Nacional de Imunização. A vacina indiana, cuja eficácia não foi divulgada, ainda precisa de aval da Anvisa.