O deputado estadual Silvio Fávero (PSL) participou do debate sobre a extensão dos trilhos da malha ferroviária de Rondonópolis que deverá passar pela baixada cuiabana. O destravamento da obra depende de um posicionamento da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Tribunal de Contas da União. A expectativa é que, no primeiro semestre de 2020 a tão sonhada Ferrovia Vicente Vuolo, saia do papel. O intuito é concentrar cerca de 20 milhões de toneladas de carga industrial por ano à Capital.
O deputado estadual Silvio Fávero (PSL) participou do debate sobre a extensão dos trilhos da malha ferroviária de Rondonópolis que deverá passar pela baixada cuiabana. O destravamento da obra depende de um posicionamento da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Tribunal de Contas da União. A expectativa é que, no primeiro semestre de 2020 a tão sonhada Ferrovia Vicente Vuolo, saia do papel. O intuito é concentrar cerca de 20 milhões de toneladas de carga industrial por ano à Capital.
De acordo com o diretor de Relações Institucionais da Rumo Logística, empresa concessionária da ferrovia Ferronorte, Guilherme Penin, se tudo correr sem nenhuma intervenção a construção deverá durar 3 anos. Para isso, serão investidos algo em torno de 7 bilhões em 600 quilômetros de ferrovia, sendo o terminal de cargas instalado na Capital mato-grossense. O terminal concentrará as cargas industriais, contêiners, cargas de valor agregado, bens de consumo produzidos em São Paulo e consumidos em Cuiabá.
Segundo Penin, em Rondonópolis se concentra um grande volume de cargas industriais, tanto no sentido Mato Grosso-São Paulo-Porto de Santos, bem como no sentido indústria paulista-Mato Grosso e, parte da carga é gerada ou consumida em Cuiabá. “A região metropolitana de Cuiabá tem um grande potencial de cargas. A construção dos trilhos é viável e uma excelente solução de integração de Mato Grosso”, destacou Penin.
Para o deputado Fávero, ligar os trilhos até Cuiabá, significa geração de emprego e renda. “Se em Rondonópolis, a ferrovia promoveu mais de 4 mil empregos, na baixada cuiabana não será diferente. Mato Grosso está mudando e a tão sonhada ferrovia vai sair do papel. Isso, sem dúvida, representa o desenvolvimento do nosso Estado. Daí, a importância da nossa atuação como parlamentar”, salientou Silvio Fávero.
O debate realizado na tarde dessa segunda-feira (08) foi realizado na Federação das indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT), em uma parceria do Senado Federal e Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Participaram do encontro, representantes da bancada federal do Estado e representantes dos setores econômicos de Mato Grosso.
LUCAS DO RIO VERDE – Convém destacar que a Ferrogrão, como é conhecida e que concentrará a construção da Ferrovia Integração Centro-Oeste e o prolongamento da Ferronorte, irá passar pela Capital e chegar à Lucas do Rio Verde, somando 1.200 quilômetros de extensão.