O jovem fotógrafo cuiabano de 20 anos, Daniel Yonekubo, conquistou há pouco tempo um espaço na vitrine internacional da fotografia, com destaque da revista de moda mais importante e influente do mundo, a Vogue.
A edição italiana da revista mantém um projeto chamado Manifesto, que dá a oportunidade de qualquer fotógrafo do planeta enviar suas fotos e depois de passar por uma curadoria, são disponibilizadas na PhotoVogue, plataforma fotográfica da Vogue italiana. Cada fotógrafo selecionado tem seu portfólio supervisionado pelo editor de fotografia da revista.
O jovem fotógrafo cuiabano de 20 anos, Daniel Yonekubo, conquistou há pouco tempo um espaço na vitrine internacional da fotografia, com destaque da revista de moda mais importante e influente do mundo, a Vogue.
A edição italiana da revista mantém um projeto chamado Manifesto, que dá a oportunidade de qualquer fotógrafo do planeta enviar suas fotos e depois de passar por uma curadoria, são disponibilizadas na PhotoVogue, plataforma fotográfica da Vogue italiana. Cada fotógrafo selecionado tem seu portfólio supervisionado pelo editor de fotografia da revista.
O objetivo da iniciativa é servir de vitrine e possibilitar a participação desses fotógrafos em exposições e iniciativas internacionais.
Daniel sempre gostou de fotografia e já aos 12 anos pensava em se profissionalizar mais tarde, mas somente há dois anos, atua como fotógrafo profissional. No começo do ano passado, ele ouviu falar sobre o Manifesto e se interessou.
“A partir do momento que eu soube, eu comecei a mudar o meu trabalho para se encaixar mais na linha do projeto. Antes eu fazia muito retrato, foto de natureza, era mais a parte comercial. Agora eu trabalho mais a parte conceitual”, conta.
Depois de decidir refazer seu portfólio, Daniel passou quase um ano inteiro enviando fotos à Vogue, na tentativa de fazer parte do Manifesto. Somente no final de 2018, uma de suas fotos foi aceita pela primeira vez.
“Foi um misto de alegria e satisfação, sem dúvida alguma. E eu confesso que até escorreram umas lágrimas de felicidade”, admite.
A foto escolhida é inspirada no filme A Ghost Story. Daniel trabalhou sua obra vencedora dentro do conceito de flying art, focado em trabalhar camadas de conceitos, garantindo o viés artístico. Mas tudo bem se nem todo mundo enxergar o mesmo que ele.
“Eu pensei em trazer um conceito que não ficasse apenas na minha visão, mas que fosse livre para interpretação particular de qualquer pessoa”, explica.
Para o futuro, Daniel se vê vivendo dessa arte e espera que consiga. Da mesma forma que ele se influencia e se inspira por profissionais que admira, espera contribuir futuramente de forma positiva nesse campo artístico.
“Eu sonho em construir uma carreira no campo audiovisual. Tenho planos futuros de iniciar esse processo, mas enquanto isso não acontece, eu irei fotografando tudo aquilo que eu ver a necessidade de mostrar a todos”, finaliza.