Membros da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro enviaram um documento ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.
No texto, eles manifestam um posicionamento contra o envio de informações da operação à PGR (Procuradoria Geral da República).
Membros da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro enviaram um documento ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin.
No texto, eles manifestam um posicionamento contra o envio de informações da operação à PGR (Procuradoria Geral da República).
Fachin é relator da ação na qual a PGR pede amplo acesso a todos os documentos de investigações das forças-tarefas da Lava Jato.
A manifestação, obtida pelo jornal Folha de S. Paulo, foi assinada por 11 procuradores.
Os membros da Lava Jato afirmam que o procurador-geral da República, Augusto Aras, “não tem poder hierárquico algum para requisitar informações ou ditar regras aos procuradores”.
“A requisição de informações feita pela PGR não se deu no exercício de suas atividades administrativas, mas sim para cumprimento de suas atribuições finalísticas“, escreveram os procuradores.
“O que se pretende é uma verdadeira devassa, com todo o respeito. E isso, ao contrário do que argumenta a PGR, não foi autorizado pelo Plenário do Supremo”, acrescentaram os membros.