O líder do governo na Assembleia Dilmar Dal Bosco (DEM) nega que deputados pretendem deixar a base governista em razão da falta de pagamento das emendas impositivas. “Não vi nenhum falar que está saindo por causa da emenda. Há comentário que precisamos ter compromisso do Estado de pagar as emendas”, explica o democrata após sessão vespertina dessa terça (5).
O líder do governo na Assembleia Dilmar Dal Bosco (DEM) nega que deputados pretendem deixar a base governista em razão da falta de pagamento das emendas impositivas. “Não vi nenhum falar que está saindo por causa da emenda. Há comentário que precisamos ter compromisso do Estado de pagar as emendas”, explica o democrata após sessão vespertina dessa terça (5).
O governo pagou menos de R$ 8 milhões dos R$ 130 milhões que os 24 deputados têm direito. Para tentar diminuir o descontentamento dos parlamentares, o Executivo fez o compromisso de destinar R$ 50 milhões do FEX para o pagamento das emendas. Entretanto, o projeto de lei para a liberação do auxílio ainda não entrou em pauta na Câmara Federal e pode atrasar o pagamento.
O deputado governista Oscar Bezerra (PSB) é um dos que evidenciam a insatisfação diante do não pagamento. Em entrevista à imprensa, disse que tem dificuldade de manter-se na base em razão da ausência do Estado na região de Juara, sua base eleitoral. Diante disso, avalia migrar para partidos que não fazem parte da base aliada.
Para Dilmar, os deputados estão insatisfeitos com essa situação, no entanto, entendem que o Estado passa por dificuldade financeira. Por isso, vem mantendo diálogo com os colegas com intuito de amenizar a crise entre os Poderes. “Sabemos da importância de cada deputado para o governo e para o Estado. Mas em momento de crise temos que priorizar a saúde e os salários dos servidores. Depois veremos o que pode ser incrementado nas emendas”, sustenta o democrata acrescentando que todos os projetos do Executivo foram aprovados pela base, inclusive, a PEC do Teto dos Gastos Públicos.
Além do diálogo, o líder do governo tem dialogado junto às secretarias da Casa Civil, Planejamento e Cidades com objetivo de empenhar o máximo de emendas este ano para serem pagas no ano que vem. Cada deputado tem direiro de R$ 5,4 milhões. O montante consta na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017. O valor corresponde a 1% da receita corrente líquida do Estado do exercício anterior.
Dilmar nega também que o governo tem priorizado pagar emendas de parlamentares da situação. Garante que não faz essa distinção. “Não é esse perfil que trabalho. Com cada parlamentar busco auxiliar no diálogo na Casa Civil acerca dos pagamentos, faço independentemente de situação ou oposição”, declara.
Originalmente de RD News