01/09/2018 às 12h20
Lula inelegível: Presidiário tentava uma candidatura à presidência da República
Até o fechamento dessa matéria, cinco dos sete ministros consideraram o presidiário inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. Apenas Edson Fachin defendeu que Lula teria direito
Polícia
Reprodução Terça Livre
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado no âmbito da Operação Lava Jato a mais de doze anos de prisão, está inelegível. Foi o que decidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite dessa sexta-feira (31).
Até o fechamento dessa matéria, cinco dos sete ministros consideraram o presidiário inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. Apenas Edson Fachin defendeu que Lula teria direito à candidatura apesar da lei. O ministro se baseou na recomendação do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) em favor da participação do petista no pleito.
Luís Roberto Barroso, o relator do pedido no TSE, foi o primeiro a votar pela retirada de Lula da disputa, em razão de condenação por corrupção e lavagem de dinheiro em órgão colegiado.
Os demais membros do tribunal que já votaram: Admar Gonzaga, Og Fernandes, Jorge Mussi e Tarcisio Vieiravotaram pela rejeição do pedido da defesa.
A decisão em desfavor de Lula ocorre exatamente dois anos após a primeira grande derrota petista, a decisão no Senado pelo impeachment da ex-presidente Dilma, no dia 31/8/2016.
A decisão, que seria óbvia em qualquer país verdadeiramente democrático, trazia, até o momento, um clima de incerteza e insegurança à corrida presidencial.,