O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, tem uma viagem agendadas para a Rússia para esse final de semana, buscando apoio do presidente russo, Vladimir Putin, em meio a grandes tensões com a Guiana, que foram acentuadas pelas recentes operações militares dos Estados Unidos no país vizinho. A viagem de Maduro foi confirmada pelo Kremlin e coloca a Rússia em uma posição central nesse conflito.
O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, tem uma viagem agendadas para a Rússia para esse final de semana, buscando apoio do presidente russo, Vladimir Putin, em meio a grandes tensões com a Guiana, que foram acentuadas pelas recentes operações militares dos Estados Unidos no país vizinho. A viagem de Maduro foi confirmada pelo Kremlin e coloca a Rússia em uma posição central nesse conflito.
O encontro ocorre logo após os Estados Unidos anunciarem um exercício militar aéreo na Guiana, sendo descrita como uma iniciativa para fortalecer a parceria de segurança entre os dois países. Padrinho López, ministro da Defesa da Venezuela, criticou duramente a operação americana, a classificando como uma “infeliz provocação”.
A tensão na região foi intensificada pelo referendo realizado pelo governo de Maduro no último domingo (3), onde 96% dos participantes votaram a favor da anexação da região disputada de Essequibo. Enquanto a Rússia nega ter interesse em um conflito armado entre Venezuela e Guiana, o suporte dos EUA à Guiana levanta questões sobre a reação potencial da América.
Já no Brasil, o agravamento da disputa entre Venezuela e Guiana gera preocupações de segurança, especialmente devida à possibilidade de Nicolás Maduro usar Roraima como uma estratégia para cercar a Guiana. As autoridades brasileiras estão em alerta, com reforço militar na fronteira e uma abordagem diplomática conciliatória.
O Conselho de Segurança da ONU se reuniu para discutir o conflito, após um pedido urgente do ministro das Relações Exteriores da Guiana, Hugh Todd, ao presidente do conselho. A Guiana também recorreu à Corte Internacional de Justiça (CIJ), que advertiu Nicolás Maduro a não tomar medidas em relação a Essequibo, reconhecendo a ameaça do governo venezuelano.