Enquanto Marco Marrafon presidente regional do PPS e candidato a deputado federal fica arrumando confusão entre as coligações proporcionais e intimidando outros candidatos e partidos, há quem esteja demonstrando maturidade política e agregando, como exemplo Junior Macagnan.
Marrafon precisa pisar em chão firme. O sonhástico pré-candidato acredita piamente que conhece a realidade dos 141 municípios, fruto de seu atendimento como assessor do senador Pedro Taques em Brasília. Depois da eleição de Taques ao governo do Estado, Marrafon acabou assumindo a secretaria de planejamento e depois foi para a secretaria de educação. Ele terá 45 dias para mostrar maturidade e proximidade com a realidade de MT.
Segundo informações, dos bastidores da política, seria dele a ideia de plantar ataques contra o filho de Victório Galli, o jovem Elias. Para atingir o Deputado cristão, suspeita-se que a base de Taques, temendo uma explosão de votos de Galli, começou os ataques. As ameaças, ataques e blefes de partidos da base de Pedro Taques, para melar a chapa pura do PSL, não surtiram o efeito desejado.
Queriam intimidar o PSL para que garantissem coligação com o PPS e PSB para Deputado Estadual, sob o blefe de que Galli não poderia permanecer no chapão, caso não aceitasse as determinações de Marrafon. Mas Galli, chutou o balde, não aceitou a intimidação, e saiu do chapão para salvar a candidatura da Juíza Selma e dos estaduais do PSL. Numa demonstração de coragem, Galli surpreendeu o cacique Marrafon.
A Primeira queda de braço, Marrafon perdeu, pois ele não contava com a coragem de Galli. Com essa saída de Galli do chapão, o grupo formado por PSDB, PSB, SD e PPS corre o risco de não eleger nenhum Federal ou fazer, no melhor das hipóteses, eleger somente 1 federal no chapão. Para salvar a lavoura, a frentinha formada pelo Avante, PRP, Patriota e PSL de Galli, tem boas chances de fazer 1 federal. Este fato se tornará um obstáculo para Pedro Taques num eventual segundo turno. Já que Mauro Mendes tem chances de eleger 3 Federais; e Wellington Fagundes também poderá eleger 3 federais.
Marrafon, certamente, levará a culpa da lambança.
Vamos a segunda confusão armada por Marrafon e que terá consequências neste processo eleitoral. A declaração feita em julho, por Marrafon, contra Bolsonaro, já com o PSL garantido no palanque no Taques, ainda dará pano para a manga:
“O governador tem que cuidar da campanha majoritária, conversas nesse sentido são muito legítimas. Agora, enquanto presidente estadual do PPS, eu posso lhe dizer que não apoiamos o Bolsonaro. A declaração infeliz de Marrafon foi dada ao site olhar direto em 22 de julho de 2018. Ocorre que Marrafon é homem de confiança de Pedro Taques, então isso coloca em xeque a palavra de Taques quando garantiu palanque ao Jair Bolsonaro em troca do apoio de Galli e Selma a sua reeleição?
“Quando a gente fez a escolha pelo PPS e pelo Movimento Agora, havia justamente a ideia de fazer um discurso de equilíbrio, que tivesse uma energia positiva e que se evitasse radicalismos tanto de esquerda quanto de direita. Isso implica não querendo fulanizar o debate, que nós não vamos aceitar nenhuma forma de política extremista, seja de um lado ou de outro”, nessa fala de Marrafon, que está em um partido de esquerda socialista (PPS) tenta rotular Bolsonaro de extremista, a mesma narrativa utilizada pelo PT quando ataca Bolsonaro.
Então vamos lá. Galli se livrou de um problema, pois como homem de confiança de Bolsonaro retirou de sua coligação o PSB e o PPS, dois partidos de esquerda, se seu palanque. Galli poderá pedir votos sem correr risco de jogar votos da direita na legenda de partidos de esquerda e extrema esquerda, ou mesmo de candidatos que conspiram contra Bolsonaro em MT.
Galli é um dos principais opositores ao esquerdismo no Brasil e homem de confiança de Bolsonaro. Neste caso, se livrou de um problema.
O que chama atenção, no entanto, é que dentro do PPS, nem todos abonam o discurso de extrema esquerda de Marrafon. E o caso do empresário Júnior Macagnan (PPS) candidato à Câmara Federal, em razão de uma composição política chegou até a ameaçar desistir da candidatura, para honrar um compromisso com outros dois correligionários de abrir mão em nome da unidade, no entanto o grupo voltou atrás e decidiu lançar os 32. Macagnan é um homem mais à direita dentro do PPS, estranho no ninho, e não mediu palavras para confrontar o cacique do Partido.
“O PPS só teria três vagas nessa chapa única. E, por ter esse compromisso com Doutor Peres e o Gilmar Brunetto, preferi, naquele momento, recuar da minha candidatura. Até porque, se eu quero fazer uma renovação na política, a palavra dada tem que ser mantida. Temos que honrar o que falamos”, afirmou Macagnan.
Demonstrando sua lisura e equilíbrio, declarou que admira a decisão do deputado Victório Galli em não participar do chapão com o PPS.
“Com as convenções, todo mundo registrou ata e fez a parte legal, e chegou-se à conclusão, no final de domingo, que seria melhor mesmo ter duas chapas para deputado federal. Então, ficaram de um lado PSDB, PPS, PSB e Solidariedade. E, do outro lado, o PSL do deputado Victório Galli, e os partidos menores. Eu tenho que enaltecer o Galli porque vai ser uma candidatura difícil para ele. Ele foi para a “frentinha” com vários partidos pequenos, o que vai dificultar bastante a reeleição. Ele realmente se doou para esse projeto e eu tenho que enaltecer isso”, declarou Júnior Macagnan ao Mídia News.
A postura de Galli deveria inspirar o presidente do PPS. Afinal, quem deseja coordenar e liderar grupo deve, sempre, saber gerenciar as próprias emoções, encontrar meios para resolver crises antes de distribuir culpas, ser capaz de criar relações positivas e, sobretudo reconhecer que errar é humano, mas premeditar o mal é repugnante.
Uma coisa é certa: Macagnan, por sua visão política e postura, deveria estar no PSL e não no PPS.
Por enquanto Marreta Neles!
Enquanto Marco Marrafon presidente regional do PPS e candidato a deputado federal fica arrumando confusão entre as coligações proporcionais e intimidando outros candidatos e partidos, há quem esteja demonstrando maturidade política e agregando, como exemplo Junior Macagnan.
Marrafon precisa pisar em chão firme. O sonhástico pré-candidato acredita piamente que conhece a realidade dos 141 municípios, fruto de seu atendimento como assessor do senador Pedro Taques em Brasília. Depois da eleição de Taques ao governo do Estado, Marrafon acabou assumindo a secretaria de planejamento e depois foi para a secretaria de educação. Ele terá 45 dias para mostrar maturidade e proximidade com a realidade de MT.
Segundo informações, dos bastidores da política, seria dele a ideia de plantar ataques contra o filho de Victório Galli, o jovem Elias. Para atingir o Deputado cristão, suspeita-se que a base de Taques, temendo uma explosão de votos de Galli, começou os ataques. As ameaças, ataques e blefes de partidos da base de Pedro Taques, para melar a chapa pura do PSL, não surtiram o efeito desejado.
Queriam intimidar o PSL para que garantissem coligação com o PPS e PSB para Deputado Estadual, sob o blefe de que Galli não poderia permanecer no chapão, caso não aceitasse as determinações de Marrafon. Mas Galli, chutou o balde, não aceitou a intimidação, e saiu do chapão para salvar a candidatura da Juíza Selma e dos estaduais do PSL. Numa demonstração de coragem, Galli surpreendeu o cacique Marrafon.
A Primeira queda de braço, Marrafon perdeu, pois ele não contava com a coragem de Galli. Com essa saída de Galli do chapão, o grupo formado por PSDB, PSB, SD e PPS corre o risco de não eleger nenhum Federal ou fazer, no melhor das hipóteses, eleger somente 1 federal no chapão. Para salvar a lavoura, a frentinha formada pelo Avante, PRP, Patriota e PSL de Galli, tem boas chances de fazer 1 federal. Este fato se tornará um obstáculo para Pedro Taques num eventual segundo turno. Já que Mauro Mendes tem chances de eleger 3 Federais; e Wellington Fagundes também poderá eleger 3 federais.
Marrafon, certamente, levará a culpa da lambança.
Vamos a segunda confusão armada por Marrafon e que terá consequências neste processo eleitoral. A declaração feita em julho, por Marrafon, contra Bolsonaro, já com o PSL garantido no palanque no Taques, ainda dará pano para a manga:
“O governador tem que cuidar da campanha majoritária, conversas nesse sentido são muito legítimas. Agora, enquanto presidente estadual do PPS, eu posso lhe dizer que não apoiamos o Bolsonaro. A declaração infeliz de Marrafon foi dada ao site olhar direto em 22 de julho de 2018. Ocorre que Marrafon é homem de confiança de Pedro Taques, então isso coloca em xeque a palavra de Taques quando garantiu palanque ao Jair Bolsonaro em troca do apoio de Galli e Selma a sua reeleição?
“Quando a gente fez a escolha pelo PPS e pelo Movimento Agora, havia justamente a ideia de fazer um discurso de equilíbrio, que tivesse uma energia positiva e que se evitasse radicalismos tanto de esquerda quanto de direita. Isso implica não querendo fulanizar o debate, que nós não vamos aceitar nenhuma forma de política extremista, seja de um lado ou de outro”, nessa fala de Marrafon, que está em um partido de esquerda socialista (PPS) tenta rotular Bolsonaro de extremista, a mesma narrativa utilizada pelo PT quando ataca Bolsonaro.
Então vamos lá. Galli se livrou de um problema, pois como homem de confiança de Bolsonaro retirou de sua coligação o PSB e o PPS, dois partidos de esquerda, se seu palanque. Galli poderá pedir votos sem correr risco de jogar votos da direita na legenda de partidos de esquerda e extrema esquerda, ou mesmo de candidatos que conspiram contra Bolsonaro em MT.
Galli é um dos principais opositores ao esquerdismo no Brasil e homem de confiança de Bolsonaro. Neste caso, se livrou de um problema.
O que chama atenção, no entanto, é que dentro do PPS, nem todos abonam o discurso de extrema esquerda de Marrafon. E o caso do empresário Júnior Macagnan (PPS) candidato à Câmara Federal, em razão de uma composição política chegou até a ameaçar desistir da candidatura, para honrar um compromisso com outros dois correligionários de abrir mão em nome da unidade, no entanto o grupo voltou atrás e decidiu lançar os 32. Macagnan é um homem mais à direita dentro do PPS, estranho no ninho, e não mediu palavras para confrontar o cacique do Partido.
“O PPS só teria três vagas nessa chapa única. E, por ter esse compromisso com Doutor Peres e o Gilmar Brunetto, preferi, naquele momento, recuar da minha candidatura. Até porque, se eu quero fazer uma renovação na política, a palavra dada tem que ser mantida. Temos que honrar o que falamos”, afirmou Macagnan.
Demonstrando sua lisura e equilíbrio, declarou que admira a decisão do deputado Victório Galli em não participar do chapão com o PPS.
“Com as convenções, todo mundo registrou ata e fez a parte legal, e chegou-se à conclusão, no final de domingo, que seria melhor mesmo ter duas chapas para deputado federal. Então, ficaram de um lado PSDB, PPS, PSB e Solidariedade. E, do outro lado, o PSL do deputado Victório Galli, e os partidos menores. Eu tenho que enaltecer o Galli porque vai ser uma candidatura difícil para ele. Ele foi para a “frentinha” com vários partidos pequenos, o que vai dificultar bastante a reeleição. Ele realmente se doou para esse projeto e eu tenho que enaltecer isso”, declarou Júnior Macagnan ao Mídia News.
A postura de Galli deveria inspirar o presidente do PPS. Afinal, quem deseja coordenar e liderar grupo deve, sempre, saber gerenciar as próprias emoções, encontrar meios para resolver crises antes de distribuir culpas, ser capaz de criar relações positivas e, sobretudo reconhecer que errar é humano, mas premeditar o mal é repugnante.
Uma coisa é certa: Macagnan, por sua visão política e postura, deveria estar no PSL e não no PPS.