Governo suspendeu a compra da vacina indiana em meio à controvérsias.
A Procuradoria da República no Distrito Federal informou, nesta quarta-feira (30), que abriu uma investigação criminal sobre as negociações para aquisição da vacina indiana Covaxin contra a Covid-19.
Governo suspendeu a compra da vacina indiana em meio à controvérsias.
A Procuradoria da República no Distrito Federal informou, nesta quarta-feira (30), que abriu uma investigação criminal sobre as negociações para aquisição da vacina indiana Covaxin contra a Covid-19.
A decisão foi tomada pelo 11º Ofício de Combate ao Crime e à Improbidade Administrativa da Procuradoria.
Em depoimento à CPI da Pandemia, na última semana, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, disseram ter relatado ao presidente Jair Bolsonaro as suspeitas envolvendo a Covaxin.
Miranda disse que, ao ouvir o relato, Bolsonaro citou o nome do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, que nega envolvimento em irregularidades.
A abertura da investigação criminal, autorizada pelo procurador Paulo José Rocha Júnior, atendeu a um pedido da procuradora Luciana Loureiro.
De acordo com a avaliação da procuradora, não há justificativa para as inconsistências na negociação “a não ser atender a interesses divorciados do interesse público”.
Nesta terça-feira (29), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, decidiu suspender a negociação de compra da vacina.
“Não é mais oportuno importar as vacinas neste momento“