A Divinut, uma das principais processadoras de noz-pecã no Brasil, sediada em Cachoeira do Sul (RS), celebrou um marco significativo com o envio do primeiro lote de 19 toneladas de noz-pecã descascada para a Arábia Saudita neste mês de novembro. Em um movimento que amplia seu alcance global, a empresa também prepara a exportação de uma carga de 20 toneladas para o Egito, igualmente partindo do porto de Rio Grande.
A Divinut, uma das principais processadoras de noz-pecã no Brasil, sediada em Cachoeira do Sul (RS), celebrou um marco significativo com o envio do primeiro lote de 19 toneladas de noz-pecã descascada para a Arábia Saudita neste mês de novembro. Em um movimento que amplia seu alcance global, a empresa também prepara a exportação de uma carga de 20 toneladas para o Egito, igualmente partindo do porto de Rio Grande.
A Arábia Saudita, um comprador essencial de frutas brasileiras, é o quinto mercado a importar produtos da Divinut, uma empresa com 23 anos de história e considerada a maior processadora de noz-pecã do Hemisfério Sul. Edson Ortiz, diretor da Divinut, compartilha sua visão estratégica: “Fecharemos o ano de 2023 com cerca de 100 toneladas exportadas. É praticamente a metade do ano passado, mas neste momento consideramos mais relevante a abertura de novos mercados do que o volume”. Ortiz também menciona a queda de 20% nos preços das commodities agrícolas, incluindo a noz-pecã, como um fator que reorientou o foco da empresa para o mercado brasileiro, sem desconsiderar as exportações.
Ortiz, membro da Associação Brasileira de Nozes, Castanha e Frutas Secas (ABNC), aponta a guerra na Ucrânia e as sanções comerciais à Rússia como fatores que impactaram os negócios em 2022, afetando exportações planejadas para a Rússia e Bielorrússia. No entanto, ele antecipa que o Canadá pode ser o próximo destino das exportações da empresa. Atualmente, a Espanha é o principal comprador, com exportações também destinadas a Israel, Itália e Egito.
“A nossa estratégia é fortalecer o mercado europeu, ampliar o Oriente Médio e abrir para a África. Além disso, estamos mantendo negociações com Hong Kong, Japão e Indonésia”, revela Ortiz. Ele atribui esses novos negócios à participação da Divinut no Congresso Mundial de Nozes e Frutos Secos, realizado em Dubai em maio de 2022.
Os produtos exportados provêm dos pomares de aproximadamente quatro mil produtores parceiros da Divinut, localizados nos três estados do Sul do Brasil, a maioria agricultores familiares. A empresa é especializada no beneficiamento de noz-pecã e na produção de mudas, possuindo o maior viveiro de mudas com raízes embaladas do mundo. O Rio Grande do Sul, onde a empresa está localizada, responde por 80% da produção nacional do fruto.
Este avanço da Divinut no mercado internacional reflete não só o crescimento da empresa, mas também o potencial do agronegócio brasileiro em se posicionar de forma competitiva no cenário global, beneficiando uma vasta rede de pequenos produtores e contribuindo para a diversificação da pauta exportadora do país.