Causou comoção, na militância petista e nos seguidores dos ideais de esquerda, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para cumprimento da pena de 12 anos e 1 mês pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Não houve manifestação de nenhum trabalhador sério em defesa do ex-presidente criminoso.
Afinal, estava claro pela transmissão das TVs que não se tratavam de cidadãos que enxergam na dedicação ao trabalho uma fonte de renda honesta para sustentar suas famílias.
Ecoavam gritos, em defesa do criminoso que desafiou a Justiça, de pelegos facilmente identificados como militantes do PT, PCdoB, PCO, CUT (Central Única dos Trabalhadores), UNE (União Nacional dos Estudantes), UJS (União da Juventude Socialista) e das forças paramilitares alimentadas com dinheiro público nos governos petistas, a saber, MST (Movimento Sem Terra) e MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).
Em meio ao cinismo de que Lula seria inocente, embora os processos tenham sido, devidamente, embasados em provas que motivaram as condenações em duas instâncias da Justiça Federal, a militância pró-Lula inventava uma nova espécie de “princípio da insignificância”.
Trata-se de aceitar a narrativa esdrúxula de que um presidente da República possa receber um tríplex avaliado em milhões de reais e não deva ser considerado como propina.
A narrativa ideológica de que não devemos compreender como crime, de fato, um crime.
A justificativa ideológica está sustentada nos “incríveis feitos” do ex-presidente Lula.
Acreditam, mesmo, que o condenado tenha “retirado milhões da pobreza, além de promover uma ascensão social em seu mandato em favor dos mais humildes”.
Pura falácia, e mesmo que fosse verdadeira a história, o crime não pode ser perdoado por alguma atitude benevolente e ou por resultado positivo durante a gestão do Lula.
Logicamente, nenhum destes seguidores cegos, loucos e intransigentes pró-Lula se lembram de que, no mesmo Brasil de Lula, uma mãe que furta um leite em um supermercado para alimentar um filho ou um adolescente que comete pequenos furtos para manter o vício em drogas podem ser remetidos à prisão sem a oportunidade de obtenção de um “habeas corpus” que lhe sirva de salvo conduto apreciado pela Suprema Corte.
E, não devemos retirar a gravidade do roubo, seja pequeno ou grande, continuamos falando em crimes que merecem punição, embora devamos criterizar de forma responsável cada conduta criminosa.
O exemplo serviu para vermos que Lula usou de todo seu poder para se manter acima da lei, algo impossível para o cidadão comum.
Na defesa de Lula, as frases mais insanas são repetidas à exaustão: “eleição sem Lula é fraude”, “Moro golpista”, “A culpa é das elites e da Globo golpista” e por aí vai.
Mas, convenhamos, devo concordar de que um tríplex não é nada diante dos feitos de Lula. E para refrescar a memória, vamos listá-los, um por um:
· O que é um tríplex ao falso metalúrgico que, numa atuação digna de psicopata, se utilizou do discurso falacioso de esperança para explorar a boa fé dos brasileiros e assim chegar ao poder e permitir o maior assalto aos cofres públicos da história da humanidade? ( R$ 88 bilhões estimados somente o Petrolão)
· O que é um tríplex para quem, ao lado de José Dirceu, patrocinou atividades do diabólico Foro de São Paulo, utilizando a estrutura do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar países administrados por ditadores comunistas e anticristãos, enquanto saneamento básico e saúde pública foram colocados em último plano aos brasileiros?
· O que é um tríplex para quem enxerga o voto como pretexto para abusar da confiança popular e trair os interesses nacionais ao roubar a Petrobrás, aquela que não deveria ser privatizada por ser orgulho nacional. Lembra, Lula?
· O que é um tríplex para quem foi conivente com o roubo no fundo de pensão dos trabalhadores dos Correios, prejudicando o futuro da aposentadoria de milhares de famílias da estatal, hoje quase falida por má gestão petista?
· O que é um tríplex para quem atuou como padrinho político de Dilma Rousseff ? A falsa gerente técnica que não passa de uma governanta desgovernada e levou o Brasil a sua maior recessão econômica, promovendo a incrível taxa de 14 milhões de desempregados?
· O que é um tríplex para quem patrocinou o estelionato eleitoral de 2014, forjando dados estatísticos sociais para manter-se no poder a qualquer custo, pouco se importando com as finanças públicas do país? Quem lembra da mentira da redução na conta de energia elétrica? A fatura, até hoje, está sendo cobrada dos brasileiros.
Para não cansar a leitura, aviso que sobram questionamentos. Não há dúvida de que os seguidores de Lula tem razão. Por conta de um tríplex no Guarujá, Lula não deveria ser condenado a 12 anos e 1 mês de prisão.
Em um país minimamente compromissado com as leis e a Justiça, Lula seria condenado, no mínimo, a uma boa prisão perpétua pelos infinitos crimes cometidos, diante da conivência ao assalto aos cofres públicos motivado por incompetência, negligência ou má-fé, e pela ameaça a ordem pública que representa.
Agora na cadeia, Lula deve se orgulhar da democracia que ajudou a precarizar.
Concluo com a análise feita por Dom Luiz Philippe de Orleans de Bragança:
“Na cadeia, o direito de ir e vir é restrito, não há lazer, a comida é garantida mas não há opções, não há propriedade privada, não há liberdade de expressão e não há bem estar, nem qualquer visão de futuro melhor. Se tudo correr bem, Lula finalmente vai entender o que é o socialismo”.
Rafael Costa é jornalista em Mato Grosso (MT)
Carlos Alberto |Zanela
Parabéns Rafael eu compartilho de coração as suas palavras gostaria muito que os seguidores do PT entendessem sua narrativa mais acho uma utopia minha parabens10/04/2018 15:15
Rubens Leandro
Texto mais que perfeito.10/04/2018 11:45