A juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Sétima Vara Criminal, marcou para o dia 28 de fevereiro de 2018, o reinterrogatório do ex-deputado estadual José Geraldo Riva, na ação penal relativa a Operação Arca de Noé, que completou 15 anos neste mês. Na ocasião, também será ouvido novamente Joacir Geraldo do Nascimento, auditor do Tribunal de Contas do Estado e arrolado como testemunha pela defesa de Riva.
A juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Sétima Vara Criminal, marcou para o dia 28 de fevereiro de 2018, o reinterrogatório do ex-deputado estadual José Geraldo Riva, na ação penal relativa a Operação Arca de Noé, que completou 15 anos neste mês. Na ocasião, também será ouvido novamente Joacir Geraldo do Nascimento, auditor do Tribunal de Contas do Estado e arrolado como testemunha pela defesa de Riva.
A Arca de Noé foi deflagrada inicialmente para prender o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro. Nas buscas feitas na factoring do “Comendador”, foram encontrados diversos cheques da Assembleia Legislativa, assinados por José Riva e Humberto Bosaipo, então comandantes da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
A magistrada também negou diversos pedidos feitos pela defesa do ex-parlamentar. Entre eles, estão o “compartilhamento dos livros contábeis da empresa Confiança Factoring, apreendidos em outra ação penal que está em sigilo de justiça; Traslado das “fitas do caixa” do Banco do Brasil, que está na mesma situação”.
A defesa de Riva também pede o “compartilhamento das cópias dos cheques acostados nos autos do procedimento administrativo que instruiu a presente ação penal, realização de perícia grafotécnica nos cheques acostados aos autos do procedimento administrativo que instruiu a presente ação penal, compartilhamento dos elementos probatórios, desmembrados da presente ação penal em relação aos demais corréus; além da realização de auditoria em todos os cheques constantes das ações penais decorrentes da Operação Arca de Noé”.
Riva figura como réu por crimes de peculato, fraude em licitação e lavagem de dinheiro. Ele é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de desviar dinheiro dos cofres da Assembleia Legislativa por meio de fraudes em licitação e autorização de pagamentos a empresas fantasmas. Esses cheques foram trocados nas factorings de propriedade do bicheiro João Arcanjo Ribeiro.
Por conta do fatiamento das denúncias criminais, Riva figurou nos últimos anos em mais de 100 processos criminais e cíveis, em muitos dos quais estava também como réu o ex-deputado estadual Humberto Bosaipo. Ele já possui duas condenações, que somam mais de 44 anos de prisão. Todavia, recorre em liberdade.