A Força Tarefa Previdenciária e Trabalhista deflagrou, nesta segunda-feira (21), a operação “Urbsluzia”, nos estados do Piauí e do Maranhão.
Durante a ação, sete acusados de integrar um esquema criminoso que fraudava benefícios de pensão por morte e salário-maternidade foram ordenados a instalar uma tornozeleira eletrônica rastreável.
A Força Tarefa Previdenciária e Trabalhista deflagrou, nesta segunda-feira (21), a operação “Urbsluzia”, nos estados do Piauí e do Maranhão.
Durante a ação, sete acusados de integrar um esquema criminoso que fraudava benefícios de pensão por morte e salário-maternidade foram ordenados a instalar uma tornozeleira eletrônica rastreável.
Dentre eles, está um servidor do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) que também será afastado das funções por determinação judicial.
Além disso, o Juízo da 1ª Vara Federal em São Luís, no Maranhão, determinou o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão e outras medidas restritivas de direitos.
As investigações identificaram que a organização criminosa era especializada em criar e inserir dados falsos nos sistemas previdenciários para obtenção dos benefícios.
A Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia estima um prejuízo de R$ 1,8 milhão em valores pagos indevidamente.
Porém, a economia proporcionada, considerando-se a expectativa de sobrevida, chega a pelo menos R$ 4,2 milhões, que seriam pagos futuramente aos falsos beneficiários, caso a fraude não fosse descoberta.
Após a análise dos documentos apreendidos, poderão ser identificados outros benefícios previdenciários a serem avaliados pela Força-Tarefa, resultando em cifras ainda maiores.