20/06/2018 às 15h51

Oscar defende PEC de Nilson Leitão para reduzir número de deputados

Oscar defende que o apoio seria natural, já que ele e o partido estão na base desde o início da administração. Pondera que a aliança

Política

Oscar defende PEC de Nilson Leitão para reduzir número de deputados

Foto: Fablicio Rodrigues

Líder do bloco independente na Assembleia, o deputado Oscar Bezerra, mesmo com críticas a Gestão Taques, se mantém na base de sustentação do governo estadual. Tanto é que defende o apoio do PV, partido que se filiou em abril, ao projeto de reeleição do governador.

Oscar defende que o apoio seria natural, já que ele e o partido estão na base desde o início da administração. Pondera que a aliança, no entanto, não depende de uma decisão única dele, mas do partido. “O governador já sinalizou a respeito desse tema. Eu gostaria muito de continuar na base”.

O deputado explica que o fato de liderar e ter tomado a iniciativa de criar o bloco independente com seis integrantes não significa o rompimento com Taques. Defende que o Legislativo deve ter tal postura.

“Acho que a Assembleia deveria ser um único bloco: independente. Daí, o Legislativo se fazia valer. Foi por isso que criamos o bloco. Não poderíamos continuar no bloco governista, submisso as definições do líder do bloco de situação”, diz.

Oscar reforça que a eventual aliança não ficaria distante por conta do ato do Executivo em exonerar 30 servidores comissionados ligados ao PV. Nega que tenha tido indicados exonerados e afirma que a direção estadual da sigla já está conversando com o governo, para resolver a questão.

Críticas

Oscar ainda defende o governador, alvo de duras críticas neste período pré-eleitoral. Afirma que apontar os erros é fácil quando não se está no governo e reclama que os acertos do governo não são lembrados.

Um dos principais criticos ao tucano é, justamente, um ex-aliado de Oscar, o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, que se filiou ao DEM e se apresenta como virtual pré-candidato ao governo. Oscar e Mauro faziam parte do mesmo grupo que comandava o PSB, mas que se desmanchou após serem retirados do diretório estadual. De acordo com deputado, o posicionamento do ex-gestor é natural, já que busca viabilidade política para disputar o Paiaguás.