“Eu sou voluntária porque conheço a doença”, diz enfermeira que participa do estudo.
A descoberta de uma vacina contra o novo coronavírus é fundamental contra a proliferação da pandemia, que já infectou mais de 4 milhões de pessoas mundo afora.
“Eu sou voluntária porque conheço a doença”, diz enfermeira que participa do estudo.
A descoberta de uma vacina contra o novo coronavírus é fundamental contra a proliferação da pandemia, que já infectou mais de 4 milhões de pessoas mundo afora.
Em conjunto com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pesquisadores do Incor, em São Paulo, reuniram um grupo de 100 voluntários que doaram sangue para um banco de material a ser estudado em busca de anticorpos resistentes ao vírus.
“Eu sou voluntária porque conheço a doença”, diz a enfermeira Waldineia Campos, 43 anos, que contraiu o Covid-19 e ficou 13 dias hospitalizada.
Como voluntária, Waldineia doou sangue e faz parte do grupo de pessoas que entraram para a pesquisa de uma vacina, ainda longe de chegar aos pacientes.
“Foi uma decisão pessoal. Eu recebi um convite pelo Facebook e decidi colaborar. O pessoal do Incor disse que a gente será informado dos resultados do estudo”, acrescentou a voluntária.
“Eu fiquei muito debilitada, sem energia, não conseguia nem me mexer, e precisei de oxigênio”, disse Waldineia ao lembrar dos momentos de sua luta contra o coronavírus.