“É um encargo para o qual me preparei ao longo de 30 anos de trabalho árduo”, diz militar.
A presença feminina no âmbito da Força Aérea do Brasil (FAB) ocorre desde meados da Segunda Guerra Mundial.
“É um encargo para o qual me preparei ao longo de 30 anos de trabalho árduo”, diz militar.
A presença feminina no âmbito da Força Aérea do Brasil (FAB) ocorre desde meados da Segunda Guerra Mundial.
Em julho de 1944, seis enfermeiras passaram a integrar o Quadro de Enfermeiras da Reserva da Aeronáutica, atuando no teatro de operações como integrantes do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa).
O ingresso das mulheres na FAB, como parte do efetivo, só ocorreu, no entanto, a partir dos anos 1980.
Em 1995, o então Ministro da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Mauro José Miranda Gandra, deu início aos trâmites para que as mulheres pudessem, pela primeira vez, ser Cadetes da Academia da Força Aérea (AFA).
Em 1996, ingressaram as primeiras Cadetes Intendentes na AFA, que atingiram o posto de Tenente-Coronel em agosto de 2017.
Agora, o dia 25 de novembro de 2020 também entrou para a história da Força Aérea Brasileira.
Pela primeira vez, uma militar do corpo feminino foi promovida ao Posto de Oficial-General da FAB.
A atual Diretora do Hospital Central da Aeronáutica (HCA), Brigadeiro Médica, Carla Lyrio Martins, foi escolhida para promoção ao Posto de Brigadeiro, durante reunião do Alto-Comando da Aeronáutica, realizada em Brasília, no Distrito Federal.
“É um encargo para o qual me preparei ao longo de 30 anos de trabalho árduo, com comprometimento e com dedicação”, destaca Lyrio Martins.
CARREIRA MILITAR
A Brigadeiro Carla Lyrio ingressou na Força Aérea em 1990 e foi promovida ao Posto de Coronel em agosto de 2014.
É especialista em Medicina Aeroespacial, Hematologia e Hemoterapia.
Carla Lyrio possui Pós-Graduação em Vigilância Sanitária e Epidemiológica e em Desenvolvimento Gerencial na Gestão de Serviços de Saúde.
Atuou como Médica do 1º/10º GAV – Esquadrão Poker, em Santa Maria (RS).
Ela também integrou o corpo clínico do Esquadrão de Saúde da Academia da Força Aérea (AFA), da Base Aérea de Fortaleza, do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG).
Imagem: Sargento Johnson Barros / CECOMSAER