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16/12/2023 às 19h03
Petrobras e YPFB reforçam laços com novo aditivo contratual de gás natural
Novo contrato prevê volume máximo de 20 milhões de m³ por dia
Economia
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil / CP
Em um movimento estratégico que reforça a cooperação energética entre Brasil e Bolívia, a Petrobras anunciou neste sábado (16) a assinatura de um aditivo significativo ao seu contrato de aquisição de gás natural com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), empresa estatal boliviana especializada na exploração, produção e comercialização de petróleo e derivados.
Este aditivo contratual, que vem após a conclusão dos “trâmites internos” de governança da Petrobras, introduz mudanças relevantes no perfil de entrega do volume total de gás natural adquirido. Essas modificações visam um alinhamento mais preciso com a capacidade de exportação da YPFB, evidenciando uma adaptação às dinâmicas de mercado e disponibilidade de recursos.
Mantendo o volume máximo estipulado em 20 milhões de metros cúbicos por dia, o novo aditivo traz uma maior flexibilidade nos compromissos de entrega e recebimento. Isso permite ajustes conforme a sazonalidade e a oferta de gás disponível, abrindo espaço para uma gestão mais eficiente e responsiva às flutuações de mercado.
A Petrobras, ao enfatizar as vantagens deste aditivo, ressalta que as alterações promovem um equilíbrio contratual mais sólido. Esse equilíbrio não apenas beneficia a empresa brasileira em termos de segurança e previsibilidade no fornecimento de gás ao mercado nacional, mas também permite à YPFB vender volumes adicionais de gás para outros importadores brasileiros. Tal medida pode ser vista como uma via de mão dupla que fortalece a relação comercial entre os dois países, ao mesmo tempo em que atende às necessidades energéticas regionais.
Esta atualização no contrato entre a Petrobras e a YPFB é um marco importante na história das relações energéticas entre Brasil e Bolívia. Reflete um compromisso mútuo em adaptar-se às exigências do mercado global de energia, ao mesmo tempo em que garante a estabilidade e a segurança energética nas duas nações. A cooperação entre as duas gigantes estatais de energia simboliza não apenas uma aliança comercial, mas também um esforço conjunto para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades no setor energético da América do Sul.
