A Petrobras anunciou nesta 6ª feira (3.ago.2018) lucro líquido de R$ 10,072 bilhões no 2º trimestre deste ano. É o melhor resultado trimestral nominal desde o 2º trimestre de 2011, quando foi registrado R$ 10,942 bilhões.
O resultado representa uma alta de 45% na comparação com o 1º trimestre deste ano, quando o lucro foi de R$ 6,961 bilhões. É quase 32 vezes maior do que os R$ 316 milhões observados no mesmo período do ano passado.
A Petrobras anunciou nesta 6ª feira (3.ago.2018) lucro líquido de R$ 10,072 bilhões no 2º trimestre deste ano. É o melhor resultado trimestral nominal desde o 2º trimestre de 2011, quando foi registrado R$ 10,942 bilhões.
O resultado representa uma alta de 45% na comparação com o 1º trimestre deste ano, quando o lucro foi de R$ 6,961 bilhões. É quase 32 vezes maior do que os R$ 316 milhões observados no mesmo período do ano passado.
“O lucro veio bastante forte e é o maior desde 2011. Vale lembrar que em 2011 a referência do [petróleo] Brent era muito superior ao nível de hoje. Estamos acelerando o pré-pagamento de dívidas com a expectativa de aumento de juros no mercado internacional”, explicou Ivan Monteiro, presidente da Petrobras, em entrevista à imprensa.
Em comunicado (íntegra) divulgado pela petroleira via CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Petrobras explica que o resultado foi influenciado positivamente pelo aumento das cotações internacionais do petróleo, associado à depreciação do real em relação ao dólar.
“Este resultado foi possível devido às maiores margens de exportação de óleo, principalmente por conta do aumento no Brent, e de venda de derivados no Brasil, que mais que compensaram a queda no volume de vendas de derivados (principalmente gasolina e nafta) e na exportação de petróleo”, diz a estatal.
NO TRIMESTRE
O Ebitda –lucro da empresa antes de juros, impostos, depreciação e amortização– ficou em R$ 30,067 bilhões. A alta foi de 17% em relação ao 1º trimestre (R$ 25,768 bilhões) e de 57% em relação ao ao mesmo período do ano passado (R$ 19,094 bilhões).
As receitas com venda somaram R$ 84,395 bilhões. Houve avanço de 13% em relação ao 1º trimestre (R$ 74,461 bilhões) e de 26% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 66,996 bilhões).
Os investimentos totalizaram R$ 11,311 bilhões no período, aumento de 14% em relação ao 1º trimestre (R$ 9,948 bilhões) e queda de 1% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 11,452 bilhões).
NO SEMESTRE
No 1º semestre, a petroleira acumula lucro de R$ 17,033 bilhões, alta de 257% em relação ao mesmo período de 2017, quando foi registrado R$ 4,765 bilhões. Também foi o melhor resultado desde 2011.
Os investimentos caíram 8%, ao passar de R$ 22,994 bilhões no 1º semestre de 2018 para R$ 21.259 deste ano.
O endividamento líquido em reais cresceu 1%, ao passar de R$ 280,752 bilhões no final de 2017 para R$ 284,027 bilhões. Já o valor das dívidas em dólares caiu 13%, para US$ 73,66 bilhões. A redução foi impulsionada pela entrada de US$ 5 bilhões com o programa de desinvestimentos da empresa.
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA PARA ACIONISTAS
A empresa anunciou uma nova antecipação de pagamento de juros sobre capital próprios aos acionistas, no valor de R$ 652,2 milhões, mesmo montante que foi distribuído no 1º semestre. O pagamento será realizado em 23 de agosto.
Até junho, o valor acumulado das antecipações no primeiro semestre é de R$ 1,3 bilhão.