A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (11) mandados de busca e apreensão em imóveis de Aécio Neves (PSDB-MG) e Andréa Neves, sua irmã, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Não há ordem de prisão.
Também são alvos dos mandados de busca da PF os imóveis dos deputados federais Paulinho da Força (SD-SP), Cristiane Brasil (PTB-RJ) e Benito da Gama (PTB-BA) e dos senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Agripino Maia (DEM-RN).
A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (11) mandados de busca e apreensão em imóveis de Aécio Neves (PSDB-MG) e Andréa Neves, sua irmã, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Não há ordem de prisão.
Também são alvos dos mandados de busca da PF os imóveis dos deputados federais Paulinho da Força (SD-SP), Cristiane Brasil (PTB-RJ) e Benito da Gama (PTB-BA) e dos senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Agripino Maia (DEM-RN).
Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Amapá.
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A ordem foi autorizada pelo Ministro Marco Aurelio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), instância onde ocorre a investigação sobre políticos com foro especial.
A procura de documentos é baseada na delação premiada de Joesley Batista e Ricardo Saud, que buscam escapar. Os executivos da JBS, do grupo J&F, afirmam que repassaram de cerca de R$ 100 milhões em propina a Aécio Neves e aliados, entre os anos de 2014 e 2017.
Com base nas declarações de Joesley Batista e Saud, a polícia investiga se Aécio Neves e os grupos políticos que o apoiavam teriam recebido propina através contratação de serviços que não eram efetivamente prestados, e para os quais eram emitidas notas fiscais frias.
A Operação Ross é um desdobramento da Operação Patmos; tem esse nome em alusão à Plataforma de gelo Ross, maior superfície de gelo do planeta.
Na Operação Patmos, ocorrida em maio de 2017, o STF afastou Aécio Neves do cargo de senador após Neves aparecer em uma gravação, feita por Joesley Batista, pedindo R$ 2 milhões. Aécio Neves disse que se tratava de empréstimo pessoal.
Na mesma operação também foi preso o deputado Rocha Loures (MDB-PR), político próximo ao presidente Michel Temer, e parentes de Aécio Neves, entre eles sua irmã. Também havia ordem de prisão ao ex-deputado Eduardo Cunha, mas ele já estava preso.
Nas últimas eleições Aécio Neves foi eleito deputado federal, o que manterá sua prerrogativa de foro no STF, instância onde ocorrem as investigações relacionadas a ele.
Com informações da Folhapress.