ABI apontou prevaricação de Aras. Já a PGR diz que pedido é infundado.
A Procuradoria Geral da República (PGR) divulgou nota, nesta quinta-feira (11), criticando manifesto sobre documento enviado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) ao Conselho Nacional do Ministério Público pedindo o afastamento do chefe da PGR, Augusto Aras.
ABI apontou prevaricação de Aras. Já a PGR diz que pedido é infundado.
A Procuradoria Geral da República (PGR) divulgou nota, nesta quinta-feira (11), criticando manifesto sobre documento enviado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) ao Conselho Nacional do Ministério Público pedindo o afastamento do chefe da PGR, Augusto Aras.
De acordo com a ABI, Aras cometeu prevaricação por “proteger o governo e a família Bolsonaro”:
“O Representado afirmou, por exemplo, que a conta de Bolsonaro, no Twitter, é privada. Assim, se transformaria na prática numa zona franca em que o titular poderia agredir a China, celebrar medicamentos condenados pela ciência, como a cloroquina. Afirma, ainda, o PGR que o presidente não pode ser investigado por ameaça a jornalistas, e que tem direito de se opor a medidas recomendadas pelas autoridades da política sanitária.”
Em resposta ao pedido de afastamento, a PGR negou que Aras tenha afirmado que o presidente não pode ser investigado por ameaça a jornalistas:
“O que ocorreu é que a notícia-crime apresentada contra o presidente no episódio que envolveu um jornalista, em 2020, foi formulada por parlamentares que não tinham legitimidade para atuar no caso. O tipo de crime alegado (ameaça) depende de queixa feita pela própria vítima, não por terceiros.”