Denúncias feitas ao Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen) apontam que dez policiais penais contaminados pelo novo coronavírus estão trabalhando normalmente na Penitenciária Central do Estado (PCE), recusando-se a cumprir quarentena para poder continuar recebendo o pagamento de diárias referentes à operação deflagrada no ano passado.
Denúncias feitas ao Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen) apontam que dez policiais penais contaminados pelo novo coronavírus estão trabalhando normalmente na Penitenciária Central do Estado (PCE), recusando-se a cumprir quarentena para poder continuar recebendo o pagamento de diárias referentes à operação deflagrada no ano passado.
De acordo com a denúncia, os policiais penais contaminados são da base do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) e vieram para Cuiabá para dar sequência à execução da Operação Elisson Douglas, que tinha o objetivo de combater o crime organizado dentro da PCE. O prazo inicial de duração da operação era de trinta dias, entretanto a ação policial já vêm se arrastando há cerca de dez meses.
Com mais de 2,3 mil reeducandos, a PCE é a maior penitenciária do estado. As consequências devido à transmissão do novo vírus de funcionários para presos na unidade é preocupante, e acabou gerando a denúncia.
Segundo relatos de um dos agentes penitenciários, funcionários de outras cidades que trabalham dentro da penitenciária foram vistos frequentando bares mesmo durante a pandemia. Outro comportamento de risco recorrente é a chegada de presos contaminados que são transferidos de outras unidades.
Ainda segundo o agente, diversos funcionários que conviveram com trabalhadores que foram afastados após testar positivo para o novo vírus seguem trabalhando normalmente, sem realizar testes.
Como medida, o Sindspen oficializou a denúncia recebida por mensagem, junto à Sesp, nesta quarta-feira (24).
Outro lado
Em nota, a Sesp pontuou que não recebeu denúncias formais de policiais penais contaminados. O Sindicato dos Servidores também se posicionou em relação ao caso. Leia as notas completas abaixo:
SESP
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) esclarece que não há denúncias formais relacionadas a policiais penais da Penitenciária Central do Estado (PCE). Informa ainda que todos os servidores que apresentam sintomas ou confirmação de coronavírus (Covid-19) estão cumprindo quarentena, conforme determinam os protocolos do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). Até o momento, há apenas dois casos confirmados de coronavírus entre os reeducandos da PCE, sendo que eles estão em isolamento e recebendo o tratamento adequado, também de acordo com as normas estabelecidos pelos órgãos de saúde.
É importante ressaltar ainda que a Sesp orienta todos os servidores a seguirem as medidas de prevenção também fora do ambiente de trabalho, ou seja, em suas casas, ou ambientes externos como supermercados, farmácias, etc., além de manter o distanciamento social, a rotina de higienização das mãos e uso de máscaras.
Sindicato dos Servidores Penitenciários
O Sindicato informa que até o momento existem dois casos confirmados, inclusive esses policiais estão sendo abrigados na sede campestre do Sindspen, devido serem do interior e estarem na capital para reforçar a segurança da Penitenciária Central do Estado (PCE), pois são membros do Grupo de Intervenção (Gir).
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) esclarece que não há denúncias formais relacionadas a policiais penais da Penitenciária Central do Estado (PCE). Informa ainda que todos os servidores que apresentam sintomas ou confirmação de coronavírus (Covid-19) estão cumprindo quarentena, conforme determinam os protocolos do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). Até o momento, há apenas dois casos confirmados de coronavírus entre os reeducandos da PCE, sendo que eles estão em isolamento e recebendo o tratamento adequado, também de acordo com as normas estabelecidos pelos órgãos de saúde.
É importante ressaltar ainda que a Sesp orienta todos os servidores a seguirem as medidas de prevenção também fora do ambiente de trabalho, ou seja, em suas casas, ou ambientes externos como supermercados, farmácias, etc., além de manter o distanciamento social, a rotina de higienização das mãos e uso de máscaras.