Mesmo com arrecadação
recorde de R$ 25,5 bilhões em 2017, o Governo de Mato Grosso continua passando
por uma séria crise financeira. E, com repasses em atraso, Assembleia
Legislativa de Mato Grosso, na mesma linha do Governo, também iniciou uma onda
de atrasos salariais para seus servidores e de pagamentos aos seus fornecedores.
Mesmo com arrecadação
recorde de R$ 25,5 bilhões em 2017, o Governo de Mato Grosso continua passando
por uma séria crise financeira. E, com repasses em atraso, Assembleia
Legislativa de Mato Grosso, na mesma linha do Governo, também iniciou uma onda
de atrasos salariais para seus servidores e de pagamentos aos seus fornecedores.
O Governo de
Mato Grosso ainda tenta pagar seus fornecedores, das mais variadas áreas, que
prestaram serviços há mais de um ano para o Estado.
Com a
Assembleia não é diferente, fornecedores da Gestão Guilherme Maluf ainda correm
para receber pagamentos de serviços realizados antes da gestão do novo
presidente, Eduardo Botelho.
Em Cuiabá, fazendo um paralelo
sobre a situação, na última quinta-feira (28) os servidores municipais
receberam seus salários, enquanto os servidores do Governo Estadual e da
Assembleia ainda não receberam seus vencimentos que têm sido pagos com atrasos,
já há alguns meses.
Na contramão da eficiência,
tanto a Assembleia, quanto o Governo Estadual decretaram ponto facultativo e
desde quinta-feira (28) os servidores ganharam a chamada folga. Enquanto isso,
a Prefeitura de Cuiabá manteve seus serviços ativos e os munícipes cuiabanos
não tiveram o atendimento de suas demandas interrompido.
Para espanto de todos, o
Governo e a Assembleia, além de não terem pago os salários antes do feriado
prolongado, emendou um dia antes da sexta-feira santa. Normalmente, mesmo a
interrupção dos serviços públicos sendo um abuso contra os pagadores de
impostos, o Governo e Assembleia têm decretado ponto facultativo de forma
ininterrupta quando os feriados caem numa terça-feira ou numa quinta-feira.
Porém, agora, ao que parece, a onda de emendar feriados alcançou feriados na
sexta-feira, emendando já a partir do dia anterior.
Talvez, em forma de
compensação, a Assembleia Legislativa e a Governo de MT deram este estranho
ponto facultativo, encerram a prestação de serviços para a população, pois os
servidores ficariam sem seus salários, que novamente irão receber com atraso.
A desculpa
está sempre atrelada à falta de recursos e à trágica gestão Silval Barbosa,
porém críticas feitas por ex-gestores, por exemplo, Mauro Mendes, dão conta de
que faltaram reformas administrativas e planejamento durante a gestão Taques.
Em entrevista ao site Gazeta
Digital, Mauro Mendes disse: "Eu gostaria de estar aplaudindo e defendo a
gestão do governador Pedro Taques porque eu também apoiei, eu também acreditei
como muitas pessoas acreditaram, mas o resultado é lamentável. Não dá para
falar de crise e Silval Barbosa. Seja quem for o novo governador, terá
dificuldades por tudo que ocorreu e vem o ocorrendo. Os problemas atuais são
por decisões tomadas no presente. A crise já passou", disse Mauro Mendes
(DEM), que foi um dos principais apoiadores de Taques em 2014.
Por outro lado, lembrando, a
Prefeitura de Cuiabá pagou salários dos servidores antecipadamente e a maior
parte dos fornecedores estão em dia. Mesmo diante do obstáculo jurídico e moral
envolvendo o nome do Prefeito de Cuiabá na delação de Silvio Corrêa, a
administração municipal está indo “de vento em popa”. Não seria justo com a
população que o Prefeito “chorasse as pitangas” e deixasse a cidades às moscas.
Com
um ano e três meses de mandato, a gestão Emanuel Pinheiro atinge 52% de
aprovação, segundo pesquisa quantitativa, feita pela Qualidados Projetos &
Pesquisas, de Maurício Munhoz, recentemente divulgada pelo site RD News e
encomendado por um grupo de vereadores da capital.
Em
comparação, em julho do ano de 2017, o site “O Livre” divulgou que a gestão
Pedro Taques obtinha aprovação de 32% da população de Mato Grosso.
Faltou
avaliar a Assembleia Legislativa de Mato Grosso.