O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou recentemente a intenção de expandir o número de ministérios em seu governo. Essa declaração veio à tona um dia após a confirmação de Flávio Dino como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), um evento que intensificou as conversas políticas sobre a possível divisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública em dois órgãos distintos, uma mudança há muito reivindicada pelo Partido dos Trabalhadores.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou recentemente a intenção de expandir o número de ministérios em seu governo. Essa declaração veio à tona um dia após a confirmação de Flávio Dino como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), um evento que intensificou as conversas políticas sobre a possível divisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública em dois órgãos distintos, uma mudança há muito reivindicada pelo Partido dos Trabalhadores.
Durante a 4ª Conferência Nacional da Juventude, realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o presidente Lula abordou as críticas sobre o suposto excesso de ministérios em seu governo. Defendendo sua gestão, ele declarou: “É preciso parar de acreditar quando a imprensa diz que ‘tem muito ministro, tem muito ministro’. Tem pouco ministro, porque é preciso de mais ministros para cuidar de mais assuntos neste país”. Essa afirmação reflete a visão do presidente de que uma estrutura governamental ampliada é necessária para abordar adequadamente a diversidade de questões que o Brasil enfrenta atualmente.
Além disso, Lula destacou que o primeiro ano de seu mandato foi marcado por um esforço concentrado na reconstrução das políticas públicas e infraestruturas, que segundo ele, foram desmanteladas pelas administrações anteriores. Ele expressou pesar pela incapacidade de reverter completamente a redução do quadro de funcionários dos ministérios aos níveis observados em 2010, ao final de seu segundo mandato.
Atualmente, o governo Lula conta com 38 ministérios. A criação do 38º ministério, em setembro, para acomodar Márcio França no comando da pasta de Portos e Aeroportos, foi uma medida que visou não apenas expandir a estrutura administrativa do governo, mas também atender às exigências do grupo político Centrão. Atualmente, esta pasta é liderada por Silvio Costa Filho.
Essa proposta de expansão ministerial do presidente Lula reacende o debate sobre a eficiência e a eficácia da administração pública no Brasil. Enquanto alguns veem na medida uma oportunidade para melhor atender às demandas sociais e econômicas do país, outros questionam a viabilidade e os custos associados a um governo mais inchado. Este cenário coloca em perspectiva a busca constante pelo equilíbrio entre agilidade administrativa e a abrangência necessária para governar um país de dimensões e desafios tão vastos como o Brasil.