Há quase um ano fora da base do Governo Bolsonaro, o Partido Social Liberal, rechaça, por meio das suas principais lideranças nacionais, qualquer aproximação com o presidente da república, Jair Messias Bolsonaro.
Motivado por esse distanciamento dos valores, direcionamentos e ideais político-partidário propostos durante a campanha de 2018, Silvio Fávero segue o alinhamento com o líder maior nação e reivindica junto à Justiça Eleitoral sua desfiliação do PSL de Mato Grosso, por justa causa.
Há quase um ano fora da base do Governo Bolsonaro, o Partido Social Liberal, rechaça, por meio das suas principais lideranças nacionais, qualquer aproximação com o presidente da república, Jair Messias Bolsonaro.
Motivado por esse distanciamento dos valores, direcionamentos e ideais político-partidário propostos durante a campanha de 2018, Silvio Fávero segue o alinhamento com o líder maior nação e reivindica junto à Justiça Eleitoral sua desfiliação do PSL de Mato Grosso, por justa causa.
“Está cada vez mais clara a justificativa de justa causa para meu pedido de desfiliação do PSL já em tramite na Justiça Eleitoral. O principal argumento é de que a mudança no programa partidário impacta diretamente na minha atuação parlamentar, indo contrário os anseios da base que me elegeu deputado estadual”, justificou o deputado estadual, considerada uma das principais lideranças políticas no estado, em defesa do Governo Federal.
RACHA
O racha entre o grupo fiel a Bolsonaro e a ala de dirigentes que sustentam o deputado federal Luciano Bivar no comando da legenda chegou ao ápice em outubro de 2019. Desde então, o parlamentar alega que vem sofrendo retaliações dentro da sigla em Mato Grosso.
“É público e notório que fui preterido dentro do partido, ao ser exonerado do cargo de vice-presidente da Comissão Estadual do PSL, além de ser tirado da condição de presidente municipal da Comissão de sua cidade de Lucas do Rio Verde”, relatou o parlamentar.
Nacionalmente, o líder do PSL no Senado, senador Major Olimpio (SP), tem aumentado nos últimos dias o tom de críticas a qualquer reaproximação com o presidente da república. “"Eu disse no grupo de parlamentares do PSL que, se isto acontecer, sentirei muita saudade do partido. TCHAU QUERIDOS!”, afirmou o senador, de maneira taxativa.
Os deputados federais Júnior Bozzella (PSL-SP), vice-presidente nacional do partido, e Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo Bolsonaro no Congresso, também se manifestaram contra uma possível reaproximação de iniciativa do presidente, que apenas fez uma cordial ligação ao presidente do PSL para tratar de pautas estritamente governamentais, em tramite no Congresso.
“Nosso presidente não pode nem ligar para uma liderança político e partidária que é o deputado federal Luciano Bivar para tratar de assuntos do interesse do Brasil que as lideranças do PSL já esbravejam contrários a qualquer aproximação. Não há qualquer condição ideológica de sustentação partidária para eu seguir nesta sigla. Meu trabalho tem sido pautado na defesa de Mato Grosso, alinhado estrategicamente com o nosso líder maior, presidente Jair Bolsonaro!”, exemplificou o parlamentar, em defesa de sua desfiliação.