Cientistas buscam estratégias de desenvolvimento sustentável e conservação marinha em Noronha.
Uma expedição marítima realizada por cientistas do Brasil e dos Estados Unidos no arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, resultou na descoberta de ao menos quatro novas espécies de peixes, exclusivos do litoral brasileiro.
Cientistas buscam estratégias de desenvolvimento sustentável e conservação marinha em Noronha.
Uma expedição marítima realizada por cientistas do Brasil e dos Estados Unidos no arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, resultou na descoberta de ao menos quatro novas espécies de peixes, exclusivos do litoral brasileiro.
Foram descobertas uma nova espécie de peixe-gobídeo (Psilotris sp.), de peixe-pedra (Scorpaena sp.), de peixe-lagarto (Synodus sp.) e de peixe-afrodite (Tosanoides sp.).
O estudo com os resultados da expedição está sendo publicado, nesta segunda-feira (14), na revista científica Neotropical Ichthyology.
Além das quatro descobertas, outras 15 espécies foram registradas pela primeira vez na região.
Os esforços dos pesquisadores desvendaram ecossistemas e uma grande biodiversidade nos recifes profundos.
Utilizando um drone submarino equipado com câmeras de vídeo, sensores e operado por controle remoto foram registradas novas ocorrências e comportamentos de agregação reprodutiva de espécies comerciais, como garoupas e dentões — também conhecidos como vermelhos.
De acordo com os pesquisadores, o ideal é que uma parte dos recifes profundos seja transformada em área de criação de pescado, onde os peixes possam se reproduzir em segurança, e assim manter os estoques saudáveis para serem utilizados no restante da ilha.
Agora, o desafio dos cientistas é trabalhar com os gestores ambientais e pescadores, buscando estratégias de desenvolvimento sustentável e conservação marinha no arquipélago de Fernando de Noronha.