Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de agosto, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que Mato Grosso do Sul ocupa o 5º lugar no ranking de produção nacional de grãos, sendo responsável por 8,1%.
Conforme o levantamento mostra, a liderança é ocupada pelo Mato Grosso, com participação de 30,8%, seguido pelo Paraná (13,2%), Goiás (10,3%), Rio Grande do Sul (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (6,5%).
Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de agosto, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica que Mato Grosso do Sul ocupa o 5º lugar no ranking de produção nacional de grãos, sendo responsável por 8,1%.
Conforme o levantamento mostra, a liderança é ocupada pelo Mato Grosso, com participação de 30,8%, seguido pelo Paraná (13,2%), Goiás (10,3%), Rio Grande do Sul (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (6,5%).
Juntos, os seis estados representam 78,7% do total da produção nacional de grãos.
Com relação às participações das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,6%), Sul (25,1%), Sudeste (10,4%), Nordeste (9,7%) e Norte (5,2%).
Cereais de inverno
No Centro-Oeste, as maiores produções devem ser a de Goiás, com 90,3 mil toneladas, declínio de 6,5% em relação a 2021.
Em segundo lugar está Mato Grosso do Sul, com 48,2 mil toneladas, crescimento de 124,5% em termos anuais.
Os principais cereais de inverno produzidos no Brasil são o trigo, a aveia branca e a cevada.
Feijão
A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,3 milhão de toneladas no país, declínio de 0,7% frente à estimativa de julho.
Tal safra representa 42,5% do total de feijão produzido no país, tornando-se, portanto, a principal, uma vez que na safra de verão, os produtores tendem a preferir cultivar a soja em decorrência de sua maior rentabilidade, aponta o IBGE.
Mato Grosso do Sul está entre os destaques positivos para os crescimentos da produção, com uma um crescimento de 79,3%.
Por outro lado, na 3,ª safra de feijão, Mato Grosso do Sul registra um decréscimo de -11,8% na produção.
A 3ª safra de feijão é cultivada normalmente utilizando-se irrigação por pivô, o que aumenta os custos de produção, principalmente em decorrência do maior consumo de energia.
Milho
Para o milho 1ª safra, a estimativa é de uma produção nacional de 25,8 milhões de toneladas, aumento de 0,4% em relação ao mês anterior.
Em Mato Grosso do Sul, espera-se um crescimento de 58,5% nesta safra, em relação a 2021; bem como um aumento de 85,7% na 2ª safra.
Soja
A produção nacional manteve-se em 118,8 milhões de toneladas, estimativa que representa aumento mensal de 0,1%, contudo, há retração de 11,9% em comparação a 2021.
Os impactos da prolongada estiagem na região Centro–Sul refletiram na produção da soja brasileira em 2022.
Em Mato Grosso do Sul, a falta de chuvas durante o ciclo fez com que o Estado apresentasse um declínio da produção de cerca de 54,3%, em comparação com 2021.
Brasil
Em agosto, IBGE prevê safra de 261,7 milhões de toneladas para 2022. Esse número é 3,3% maior que o obtido em 2021. Entretanto, é 0,7% abaixo da estimativa de julho deste ano.
A área a ser colhida é de 73,0 milhões de hectares, 6,5% maior que em 2021 e 0,1% maior que o previsto em julho.
Segundo o levantamento do IBGE, o arroz, o milho e a soja são os três principais produtos que elevam o índice da produção, representando 91,5% da estimativa da produção.
A produção nacional de milho, em 2022, deve alcançar novo recorde. Em comparação com a produção de 2021, o IBGE indica que houve acréscimos de 9,8% na área do milho (aumento de 7,7% no milho 1ª safra e de 10,5% no milho 2ª safra).
Também houve aumento de 17,7% na do algodão herbáceo (em caroço), de 4,7% na da soja e de 9,0% na do trigo.
Por outro lado, houve queda de 2,6% na área do arroz, mesmo assim, o produto segue entre os que possuem maior produção.