Conforme noticiou o Conexão Política, o jornalista Ruy Castro, no último domingo (10), publicou um texto chamado “Saída de Trump: mate-se”, na Folha de S. Paulo.
O artigo sugere que, depois da invasão ao Capitólio, o presidente norte-americano deveria tirar a própria vida.
Conforme noticiou o Conexão Política, o jornalista Ruy Castro, no último domingo (10), publicou um texto chamado “Saída de Trump: mate-se”, na Folha de S. Paulo.
O artigo sugere que, depois da invasão ao Capitólio, o presidente norte-americano deveria tirar a própria vida.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, o jornalista Ricardo Noblat, da Veja, reproduziu o trecho.
Em resposta, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, afirmou que irá solicitar investigação contra a conduta dos dois.
OAB comenta
Em nota divulgada nesta segunda-feira, 11, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e o advogado Pierpaolo Bottini, dirigente do Observatório Permanente da Liberdade de Imprensa da OAB Nacional, classificam a abertura de investigações policiais sobre artigos jornalísticos como uma tentativa de intimidação da imprensa e contra a liberdade de expressão.
“Criminalizar opiniões, parábolas ou críticas ao governante não é admissível dentro do Estado de Direito. Goste-se ou não dos artigos, é preciso maturidade democrática para conviver com críticas”, diz a manifestação.
Reação na internet
A nota da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) gerou revolta nas redes sociais.
No Twitter, o termo ficou entre os assuntos mais comentados da plataforma.
A declaração desagradou muitos usuários, que criticaram a posição da entidade.
“Mais uma vez, o duplo padrão. OAB chama de intimidação abertura de inquérito contra os militantes das redações que instigaram suicídio de Bolsonaro, mas apoia investigação e perseguição contra influenciadores não alinhados à esquerda”, disse Leandro Ruschel, analista política.
“Será que os advogados se sentem representados por está ordem?”, questionou a usuária Joana Lima.
O ‘silêncio da classe’ foi indagado por outro usuário. “O mais triste é o silêncio da classe, pois não é possível que a maioria dos advogados brasileiros concordem com a atual linha da OAB Nacional”, escreveu.
Confira os principais tweets sobre o assunto: