O mercado brasileiro de veículos novos segue em recuperação e acumula no ano crescimento de 7,8% em relação a 2016. Até quinta-feira, faltando um dia útil para terminar o mês, as vendas acumuladas superavam 1,6 milhão de unidades, incluindo automóveis, caminhões e ônibus.
Neste mês, até o dia 28, foram vendidos 184,1 mil veículos, 32% a mais em relação a setembro do ano passado, segundo dados preliminares do mercado. No comparativo com agosto, os negócios estão 3,5% melhores, mas, como o mês passado teve mais dias úteis, o resultado final deve ficar negativo, embora a média de vendas diárias deva ser superior.
O crescimento acumulado está muito próximo da projeção para o ano da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mês passado, a entidade revisou de 4% para 7,3% a expectativa de alta para o ano, com um total de 2,2 milhões de veículos. Para atingir a previsão, o setor terá de vender em média 195 mil veículos ao mês no último trimestre.
O mercado brasileiro de veículos novos segue em recuperação e acumula no ano crescimento de 7,8% em relação a 2016. Até quinta-feira, faltando um dia útil para terminar o mês, as vendas acumuladas superavam 1,6 milhão de unidades, incluindo automóveis, caminhões e ônibus.
Neste mês, até o dia 28, foram vendidos 184,1 mil veículos, 32% a mais em relação a setembro do ano passado, segundo dados preliminares do mercado. No comparativo com agosto, os negócios estão 3,5% melhores, mas, como o mês passado teve mais dias úteis, o resultado final deve ficar negativo, embora a média de vendas diárias deva ser superior.
O crescimento acumulado está muito próximo da projeção para o ano da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mês passado, a entidade revisou de 4% para 7,3% a expectativa de alta para o ano, com um total de 2,2 milhões de veículos. Para atingir a previsão, o setor terá de vender em média 195 mil veículos ao mês no último trimestre.
"O Brasil voltou", disse no início da semana o presidente da Toyota América do Sul, Steve St. Angelo, ao anunciar investimentos de R$ 1 bilhão na produção de um novo carro da marca no País, o Yaris, que chegará ao mercado em meados de 2018.
Recentemente confirmaram investimentos a General Motors (R$ 4,5 bilhões até 2020 em três fábricas) e a Volkswagen (R$ 2,6 bilhões até 2019 na unidade do ABC paulista).
Nas últimas semanas também ocorreram vários anúncios de contratações e de fim de medidas de corte de produção, como lay-off (suspensão de contratos) e redução de jornada. Neste ano, as montadoras voltaram a contratar, após três anos de corte de mão de obra. Foram abertas até agosto 5,1 mil vagas.
Caminhões
O setor de caminhões, um dos mais afetados pela crise, também começa a dar sinais de recuperação, embora no acumulado do ano o resultado ainda seja quase 9% inferior ao de 2016, com 35 mil unidades vendidas até quinta-feira. Foram vendidos neste mês 4.234 caminhões, volume 13% maior que o de agosto, e praticamente estável em relação ao mesmo mês de 2016.
Empresas do segmento ainda operam com elevada ociosidade, como a Mercedes-Benz. Ontem, a montadora abriu mais um programa de demissão voluntária (PDV) na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) direcionado aos funcionários que já estão aposentados. A empresa não revelou metas e nem quais são os benefício para quem aderir.
Por outro lado, a concorrente MAN Latin America acaba de anunciar a abertura de 300 vagas na fábrica de Resende (RJ) para iniciar a produção de uma nova linha global de caminhões. A empresa também voltou a operar cinco dias por semana, trouxe de volta pessoal que estava em lay-off e convocou funcionários para horas extras.