O Exército da Coreia do Sul afirmou nesta quarta-feira (13) que realizou "com sucesso" o primeiro exercício de fogo real com mísseis de longo alcance, em uma manobra onde simulou bombardeios a instalações importantes na Coreia do Norte.
O Exército da Coreia do Sul afirmou nesta quarta-feira (13) que realizou "com sucesso" o primeiro exercício de fogo real com mísseis de longo alcance, em uma manobra onde simulou bombardeios a instalações importantes na Coreia do Norte.
O teste foi realizado nesta terça-feira (12) em Taean, a 150 quilômetros de Seul. Na ocasião, um caça F-15K disparou um míssil Taurus que percorreu 400 quilômetros antes de atingir o alvo definido em águas , perto da costa de Gunsan, segundo a Força Aérea.
Em comunicado divulgado pela agência local Yonhap, a Força Aérea disse que o exercício foi um sucesso e "mostra a capacidade do Exército de responder a um ataque inimigo, bem como de realizar ataques precisos e alvos estratégicos, mesmo de longe".
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O teste foi uma resposta ao sexto e mais potente teste nuclear da Coreia do Norte, realizado no último dia 3. A ação aumentou a tensão na península coreana e resultou ao regime de Kim Jong-un novas sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Os mísseis Taurus, usados no exercício, são desenvolvidos pelo consórcio europeu de aeroespacial e defesa Eads. Eles podem alcançar uma velocidade de 1.163 Km/h e têm categoria de 500 quilômetros.
Ontem (12), o jornal norte-americano "The New York Times" afirmou que o governo de Seul ordenou a criação de uma força-tarefa para matar o líder norte-coreano. Formada por 1,5 mil pessoas, a equipe especial recebeu o nome de "Decapitation Unit" e deverá entrar em operação até o fim do ano.
União Europeia A Alta Representante para a Política Externa da União Europeia (UE), Federica Mogherini, disse que um ataque militar à Coreia do Norte seria "inútil" e "muito perigoso" para a região e todo o mundo.
Em um debate na Eurocâmara sobre a crise da Coreia do Norte, a chefe da diplomacia europeia indicou que uma postura belicista em relação à questão provocaria um conflito de "consequências dramáticas".
Por (ANSA)