A delação foi fechada com o MPF e homologada no dia 16 de abril pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão do magistrado foi publicada apenas nesta segunda-feira (13).
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi citado na delação premiada do empresário Henrique Constantino, um dos donos da companhia aérea Gol.
A delação foi fechada com o MPF e homologada no dia 16 de abril pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da Justiça Federal do Distrito Federal. A decisão do magistrado foi publicada apenas nesta segunda-feira (13).
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi citado na delação premiada do empresário Henrique Constantino, um dos donos da companhia aérea Gol.
Constantino concluiu o acordo de colaboração depois de se tornar réu em uma ação penal aberta a partir das investigações da Operação Cui Bono, que apura um esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal.
Maia é citado no Anexo 7, que trata de “benefício financeiro a parlamentares ou ex-parlamentares” por meio da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), sem maiores detalhes.
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Além do presidente da Câmara, outros políticos incluídos no mesmo anexo:
Senador Ciro Nogueira (PP-PI);
Ex-senador Romero Jucá (MDB-RR);
Ex-deputado Marco Maia (PT-RS);
Ex-deputado Edinho Araújo (MDB-SP);
Ex-deputado Vicente Cândido (PT-SP);
Ex-deputado Otávio Leite (PSDB-RJ).
Os relatos de Henrique Constantino também tratam de pagamentos a outro grupo político:
Ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ);
Ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA);
Lobista Lúcio Bolonha Funaro, este também delator.
Segundo Constantino, o dinheiro destinado aos emedebistas era “contrapartida” a medidas legislativas do Congresso Nacional, da Câmara Legislativa do Distrito Federal, além de financiamentos junto do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), informa a VEJA.