Em entrevista coletiva realizada na última quinta-feira (25), o Comitê de Gestão de Crise da Prefeitura de Rondonópolis informou que acatou a decisão judicial proferida pelo desembargador Mario Kono de Oliveira, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), na última terça-feira (23). No entanto, a Prefeitura não emitiu um novo decreto municipal. Pela decisão, a cidade entra em “lockdown” pelos próximos sete dias, a partir desta sexta-feira (26).
Em entrevista coletiva realizada na última quinta-feira (25), o Comitê de Gestão de Crise da Prefeitura de Rondonópolis informou que acatou a decisão judicial proferida pelo desembargador Mario Kono de Oliveira, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), na última terça-feira (23). No entanto, a Prefeitura não emitiu um novo decreto municipal. Pela decisão, a cidade entra em “lockdown” pelos próximos sete dias, a partir desta sexta-feira (26).
Com as novas regras, devem ficar fechados espaços públicos de lazer, bares, lojas de conveniência, restaurantes, lanchonetes, pizzarias e padarias, consultórios médicos e odontológicos (com exceção de urgências), feiras livres, cultos religiosos, eventos esportivos, entre outros.
Durante os sete dias, os serviços de delivery e drive thru estarão interrompidos. Também está proibida a utilização de áreas comuns em prédios e condomínios, para eventos que impliquem em aglomeração de pessoas.
Alguns pontos não tratados na decisão, como a proibição de bebidas alcoólicas, estabelecida no Decreto nº 9570/2020, permanece em vigor, assim como também a proibição da circulação de pessoas a partir das 19 horas.
Agora, no entanto, supermercados e postos de combustíveis poderão abrir nos finais de semana. A fiscalização do cumprimento das medidas ficará a cargo da Polícia Militar e da Vigilância Sanitária municipal. A Prefeitura de Rondonópolis não irá fazer atendimento presencial ao público neste período, mas apenas por meio dos canais digitais.
Incerteza
Diante da falta de um novo decreto, a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), emitiu uma nota informando que não há "Nenhuma posição ou ato oficial do executivo para iluminar o cenário". A associação também disse que "os mais conservadores" irão seguir as restrições da decisão judicial, enquanto os mais "ousados e dispostos" podem optar entre o decreto anterior, emitido pela Prefeitura, e a decisão judicial de agora. Veja:
*O site Olhar Direto tentou contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.