A oposição, os oportunistas de plantão e os descontentes com os rumos da política econômica e com a forma de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, comemoraram a saída estridente do ex-juiz Sérgio Moro do ministério da Justiça. O que deve ser visto como um fato corriqueiro - a troca de um diretor da Polícia Federal ou mesmo a demissão de um ministro - foi transformado em escândalo político para fabricar uma falsa crise institucional.
A oposição, os oportunistas de plantão e os descontentes com os rumos da política econômica e com a forma de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, comemoraram a saída estridente do ex-juiz Sérgio Moro do ministério da Justiça. O que deve ser visto como um fato corriqueiro - a troca de um diretor da Polícia Federal ou mesmo a demissão de um ministro - foi transformado em escândalo político para fabricar uma falsa crise institucional.
O deputado estadual Silvio Fávero reconhece o protagonismo de Moro no combate a corrupção e ao desmantelamento de poderosas organizações criminosas que, ao longo de décadas, pilharam o estado e saquearam suas finanças.
“Sergio Moro deve ser reconhecido por tudo que fez pelo Brasil e pela valiosa contribuição que deu ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Infelizmente, o poder político é cíclico. Ele entendeu que o ciclo dele no governo chegou ao fim, preferiu deixar o cargo de ministro e seguir seu caminho. É um direito do ex-ministro”, declarou Fávero, enfatizando que “nós vamos reiterar nosso irrestrito e incondicional apoio ao presidente Jair Bolsonaro”.
O deputado fez questão de acrescentar que “soldado que abandona o comandante em plena guerra é desertor, é covarde e não merece clemência”. Fávero improvisou outra metáfora militar para elevar a moral do bolsonarismo. Segundo ele, “prestar continências para o capitão em solenidades cívicos-militares é uma coisa. Outra bem diferente, é seguir o comando do capitão em momentos de enfrentamento do fogo cruzado de adversários”.
Ainda de acordo com o deputado bolsonarista, esse momento vai passar, o alarido dos descontentes será silenciado e o governo vai seguir seu curso normal. Silvio Fávero entende que o gestor público, respaldado pela soberania do voto popular e autorizado pela lei, tem a prerrogativa de nomear e de exonerar qualquer ocupante de cargo comissionado, inclusive ministro de estado, sem a necessidade de justificar seus atos.
Assim como o ministro Henrique Mandetta (Saúde), Sergio Moro (Justiça), também resolveu deixar o governo. Segundo Fávero, já era de conhecimento público que ambos os ministros relutavam para colocar em práticas as diretrizes do presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar pondera que nenhum ministro pode fazer uma gestão paralela, desconectada das recomendações do chefe do executivo.
“Mandetta e Moro deixaram o governo para viabilizar seus projetos políticos pessoais, é um direito deles. Já o nosso compromisso é com a defesa intransigente das propostas e do governo do presidente Jair Bolsonaro. Fizemos esse compromisso com a população durante a campanha eleitoral e dele não vamos abrir mãos”, concluiu o deputado.
A Bronca Popular