Prevista para ser reaberta ao público em abril do ano que vem, mês do aniversário de Cuiabá, a visitação Salgadeira em Chapada dos Guimarães deve ser controlada. O secretário de Cidades Wilson Santos confirmou que os visitantes terão que fazer um cadastro antecipado para visitar o ponto. Haverá ainda limite de visitantes diários.
Prevista para ser reaberta ao público em abril do ano que vem, mês do aniversário de Cuiabá, a visitação Salgadeira em Chapada dos Guimarães deve ser controlada. O secretário de Cidades Wilson Santos confirmou que os visitantes terão que fazer um cadastro antecipado para visitar o ponto. Haverá ainda limite de visitantes diários.
O secretário explicou que o cadastro deve ser feito por meio da Secretaria de Turismo. Com o cadastro, o visitante terá direito ao voucher (registro autorizando a liberação da visita). O Complexo da Salgadeira deve ainda ser aberto para banho. Wilson Santos afirmou que está em análise a área que será liberada aos banhistas.
“Se tudo correr bem, esperamos entregar a Salgadeira para visitação e para o banho em março ou abril”, disse Wilson Santos.
A Salgadeira, um dos cartões postais deve ainda, segundo o secretário, ser contemplada com um espaço completamente remodelado, com auditório, um museu com paisagens contando a história da região e ainda com espaço de banho para turistas. O custo da obra é de R$ 12,6 milhões e a revitalização já está 25% concluída. A reforma está incluída no Programa de Desenvolvimento Sustentável de Turismo (Prodestur), que recebeu do BNDES R$ 6,5 milhões para os serviços, que foram retomados após sete anos de interdição da Salgadeira.
O local foi interditado em 2010 por determinação judicial, devido à detecção de inúmeras irregularidades ambientais, dentre elas, o risco de acidentes com banhistas por possíveis desabamentos da encosta da cachoeira e resíduos a céu aberto.
As obras de revitalização foram iniciadas em 2014, com previsão de entrega até a Copa do Mundo e paralisadas devido a inconsistências de projeto. Acabaram retomadas em 2016, mas suspensas novamente com o término do contrato com o Consórcio Salgadeira que era formado pelas empresas Farol Empreendimentos e Ypenge Projetos. Atualmente a obra é tocada pela Concremax com prazo de 180 dias.
A retomada das obras só foi possível após um Termo de Ajustamento de Conduta entre Ministério Público do Estado e representantes do Governo. O documento assinado em julho dá o prazo de 180 dias para as obras serem concluídas sob pena de multa diária de R$ 50 mil ao Governo e R$ 5 mil aos gestores que firmaram o TAC.
O projeto de mais de 72 mil metros quadrados prevê a construção no complexo de estacionamento, guarita, posto policial, locais para instalação de lojas, restaurantes, centro dedicado ao turista, espaços para trilhas e passeios, banheiros e estações para coleta e tratamento de água e esgoto. Além de uma passarela metálica que ligará os dois lados do complexo, atravessando a rodovia MT-251.
Diário de Cuiabá