Marta Suplicy, secretária de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo, manteve contato com representantes do regime comunista de Cuba e iniciou conversas sobre uma possível aquisição de vacinas que estão sendo desenvolvidas por lá.
Em nota à imprensa, a prefeitura disse que o objetivo é tomar conhecimento sobre as vacinas:
Marta Suplicy, secretária de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo, manteve contato com representantes do regime comunista de Cuba e iniciou conversas sobre uma possível aquisição de vacinas que estão sendo desenvolvidas por lá.
Em nota à imprensa, a prefeitura disse que o objetivo é tomar conhecimento sobre as vacinas:
“A SMS [Secretaria Municipal da Saúde] reforça que o importante, no momento, é ‘abrir o leque’ de conversações com os laboratórios para que a pasta esteja pronta para fazer as compras no momento que for possível adquirir as vacinas, com recursos já separados por parte da administração municipal.”
A prefeitura informa que, por meio da Secretaria da Saúde, mantém conversas com laboratórios e com alguns deles manifestou intenção de compra de vacinas, como nos casos da Janssen, da Pfizer e da própria AstraZeneca, que já vem sendo utilizada no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A secretaria diz que está cuidando da documentação necessária para que, na hora que for possível fazer a aquisição das vacinas, todo o processo esteja adiantado.
De acordo com o município, os contatos com os laboratórios ocorreram após autorização da Câmara dos Deputados, do Senado e do prefeito Bruno Covas.
O encarregado de Negócios da República de Cuba no Brasil, embaixador Rolando Gómez González, confirmou o contato da prefeitura paulistana:
“A prefeitura de São Paulo demonstrou interesse em explorar a possibilidade de adquirir vacinas cubanas para enfrentar a pandemia de coronavírus. Nós passamos todas as coordenadas das instituições cubanas – Instituto Finlay e Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba – para que estabelecessem um contato de maneira direta.”