Um áudio atribuído ao cantor Sérgio Reis, em que ele convoca caminhoneiros e agropecuários a “parar o país”, circulou nas redes sociais durante o final de semana. Na fala, o cantor explica ao interlocutor que participou de reuniões com lideranças do agronegócio e dos caminhoneiros onde combinou atos para o 7 de setembro.
Um áudio atribuído ao cantor Sérgio Reis, em que ele convoca caminhoneiros e agropecuários a “parar o país”, circulou nas redes sociais durante o final de semana. Na fala, o cantor explica ao interlocutor que participou de reuniões com lideranças do agronegócio e dos caminhoneiros onde combinou atos para o 7 de setembro.
No áudio, pode-se ouvir uma convocação para levar até o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) uma “ordem” para que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sejam retirados e que voto impresso seja aprovado em até 72 horas.
Caso o pedido não seja atendido, a promessa é que caminhoneiros e agropecuários vão parar o país, fechando estradas com caminhões e máquinas agrícolas.
“Os plantadores de soja vão pôr as colheitadeiras nas estradas, ninguém pode andar, nem carro particular, nem ônibus. Todos estão sendo avisados. Ônibus que vier com passageiro vai ter que voltar para trás. Só vai ter ambulância, polícia, bombeiro, uma emergência”, garante.
O Terça Livre repercutiu, por meio de seus analistas políticos, a notícia durante o Boletim da Manhã desta segunda-feira (16). A forma como a imprensa tratou o assunto foi comentada.
“É interessante. Veja bem, o crime de ameaça exige que a pessoa tenha, ao menos em tese, condições de cumprir a ameaça. Eu não posso chegar no Allan e dizer ‘Allan, vou jogar a lua na sua cabeça’, isso não é uma ameaça; eu não tenho a menor condição de trazer a lua e jogar na cabeça do Allan. Então, ao mesmo tempo que a mesma imprensa que diz que ele fez uma ameaça, diz também que aquilo é um delírio da cabeça dele”, ressaltou o analista político Ítalo Lorenzon.
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