O deputado estadual Sílvio Fávero (PSL), autor da lei que já resultou na militarização de 12 escolas estaduais em Mato Grosso, afirma que a situação denunciada pelo professor de educação física Gibran Dias Paes de Freitas é apenas um caso isolado. Ocorre que ao ser atribuído para trabalhar na Escola Militar Tiradentes, antiga Escola Estadual São João Batista, de Barra do Garças (a 520 km de Cuiabá), o educador foi comunicado que só poderia exercer a atividade se tivesse a barba cortada, tirasse o brinco e usasse camisas de manga longa para esconder as tatuagens.
O deputado estadual Sílvio Fávero (PSL), autor da lei que já resultou na militarização de 12 escolas estaduais em Mato Grosso, afirma que a situação denunciada pelo professor de educação física Gibran Dias Paes de Freitas é apenas um caso isolado. Ocorre que ao ser atribuído para trabalhar na Escola Militar Tiradentes, antiga Escola Estadual São João Batista, de Barra do Garças (a 520 km de Cuiabá), o educador foi comunicado que só poderia exercer a atividade se tivesse a barba cortada, tirasse o brinco e usasse camisas de manga longa para esconder as tatuagens.
Segundo Fávero, agora o Sintep (sindicato que representa os trabalhadores da Educação de Mato Grosso) se aproveita do episódio para “fazer barulho”. Afirma que com a gestão dos militares, os sindicalistas perderam espaço nas unidades de ensino e “estão desesperados”.
“Não tenho nada contra esse professor, que tem 11 anos de magistério. O problema é com o Sintep, que perdeu espaço nas escolas militares e agora vem com essa ladainha. Nas escolas militares, a agitação e a rebeldia promovida pelos sindicalistas é substituída por valores como honra, disciplina e civismo. Por isso, o desespero”, disse Fávero ao .
Além disso, o deputado-bolsonarista lembrou que a implantação de escolas militares dirigidas pela PM, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Corpo de Bombeiros foi aprovada pela Assembleia e em audiências públicas. Por isso, garante que tem apoio popular.
Ontem (27), o Sintep divulgou nota de repúdio contra o que chamou de “atentado a dignidade humana e à liberdade de Cátedra” sofrida pelo professor Gibran. O educador, que faz parte da diretoria do sindicato, também prometeu fazer representação no Ministério Público Estadual (MPE) e processar o Estado por dano moral.