Neste domingo, 11, conforme registrou o Conexão Política, milhares de cubanos foram às ruas para protestar contra o regime esquerdista, exigindo direito à liberdade e a renúncia do líder Miguel Diaz-Canel.
Informações primárias apontam que os protestos começaram no povoado de San Antonio de los Baños, um pequeno município rural da província de Artemisa, vizinha de Havana.
Neste domingo, 11, conforme registrou o Conexão Política, milhares de cubanos foram às ruas para protestar contra o regime esquerdista, exigindo direito à liberdade e a renúncia do líder Miguel Diaz-Canel.
Informações primárias apontam que os protestos começaram no povoado de San Antonio de los Baños, um pequeno município rural da província de Artemisa, vizinha de Havana.
O ato ganhou força e se alastrou pela ilha caribenha, compondo um cenário que não se via em décadas.
A situação econômica do país já enfrentava níveis preocupantes, mas se agravou ainda mais após os primeiros registros de covid-19, acentuando a escassez de comida e itens de primeira necessidade. Diante de uma realidade dramática, o Conselho para a Transição Democrática denunciou que Cuba vive em uma ‘crise humanitária’ devido ao aumento das infecções. O grupo pediu ainda que as autoridades estabelecessem um corredor humanitário de ajuda.
No contexto recente, cidadãos cubanos estão sendo obrigados a formar filas para se abastecerem com alimentos, assim como também sofrem com a escassez de medicamentos e substâncias farmacêuticas. Há também relatos de racionamento de energia e cortes de internet em várias partes do país.
Em nota, o grupo afirma que “a abertura às doações que muitos cubanos enviaram ou desejam enviar a seus compatriotas e a solicitação de ajuda humanitária a organismos internacionais ou a países dispostos a estender a mão são os passos que um governo deveria estar disposto a dar” na condição atual.
O regime cubano, por sua vez, admite uma “complexa situação epidemiológica”, mas nega que esteja enfrentando um processo de “crise humanitária”, rejeitando o que chama de “campanhas de descrédito”.
Enquanto isso, a ditadura esquerdista utiliza forças policiais para atacar cidadãos, lançando gás de pimenta sobre eles, além de prender grupo de manifestantes.
O artista Luis Manuel Otero Alcántara, um crítico do regime, convocou um ato no ponto central Malecón, considerada a principal avenida à beira-mar de Havana. Imagens e vídeos que circulam nas redes sociais mostram milhares de pessoas na região.
Diversos protestos também estão sendo registrados na cidade de Santiago.
Veja abaixo alguns registros: