O partido Solidariedade deve perder, só na baixada cuiabana, cerca de 350 membros nos próximos dias. A sigla tomou a decisão de fazer ato de filiação e apresentar pré-candidatos ao cargos das proporcionais sem debater com membros, e apenas por decisão imposta pelo presidente do partido no estado, o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio.
O partido Solidariedade deve perder, só na baixada cuiabana, cerca de 350 membros nos próximos dias. A sigla tomou a decisão de fazer ato de filiação e apresentar pré-candidatos ao cargos das proporcionais sem debater com membros, e apenas por decisão imposta pelo presidente do partido no estado, o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio.
Essa é a afirmação do presidente da sigla em Várzea Grande, Jota de Sá, que garante que correligionários buscam a desfiliação imediata, mas parte a diretoria também está se desfliando. Sendo assim, não resta ninguém para assinar o ato. Claudinei Vieira presidente do Bairro Tijucal, diretor de comunicação do Sindes que teve 1200 votos para vereador também deixou o SD, assim como Carlos Wagner que também saiu do partido. Adolfo Grassi, sindicalista e presidente do Diretório Municipal em Cuiabá e Secretário Geral da executiva estadual tambémm já oficializou sua saída.
"Estou saindo do partido. Eu não consegui ainda encontrar alguém, porque o secretário, quando eu fui pedir desfiliação, também já tinha pedido um dia antes. E não pôde assinar minha ficha de desfiliação. Quem pode assinar a ficha de desfiliação é o municipal. Eu sou presidente da executiva municipal aqui de Várzea Grande, e quem tem que assinar a minha desfiliação é alguém da Estadual, ou é o secretário ou é o presidente", comenta Jota de Sá.
Indignados com a atitude de não comunicar nada sobre as decisões tomadas dentro da sigla, acusam o presidente José do Pátio de não dar importância para avaliação dos membros, especialmente os presidentes municipais. "Como o presidente nunca atende telefone, se isolou no casulo dele, eu fui levar para o secretário, e lá o secretário disse que não podia assinar porque tinha saído um dia antes", reforçou Jota.
Também acusa o partido de nunca informá-los de aliança com o governo do Estado e novas filiações. Relata que todos receberam apenas um email infomando sobre o evento que houve do Solidariedade. "Na realidade o partido nem conversou com a gente, que teria essa relação com o governo e que teria essas filiações, não houve conversa alguma, simplesmente a gente recebeu o email dizendo que Leonardo (deputado estadual) seria candidato à deputado federal e que outras pessoas viriam para o partido, mas a gente nunca foi comunicado".
Ainda destaca que sentimento é de que estão sobrando, e que desde quando o prefeito assumiu a presidência nunca participou de nenhum reunião da Executiva Estadual.
"Ele sempre mandou representante. Então o partido não discute internamente, talvez ele esteja discutindo em quatro paredes lá com o governador. Não dá para ter uma ideia do que está acontecendo com o partido, não consigo saber. Eu que sou presidente do partido em nenhum momento fui chamado para discutir", reclama.