O governador Pedro Taques (PSDB) defendeu na manhã desta terça (21), a permanência do secretário Estadual de Saúde, Luiz Soares até o final da gestão e afirmou ainda que não irá permitir nenhum fechamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no estado.
Nos últimos dias, o gestor da pasta tem sido alvo de inúmeras críticas devido atrasos nos repasses para os municípios e aos hospitais filantrópicos, o que estaria ocasionando, de acordo com os parlamentares, fechamento de unidades de saúde. As críticas surgiram não somente da população, mas de líderes ligados ao staff de Taques, como o Secretário da Casa Civil, Maxi Russi e do líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco.
O governador Pedro Taques (PSDB) defendeu na manhã desta terça (21), a permanência do secretário Estadual de Saúde, Luiz Soares até o final da gestão e afirmou ainda que não irá permitir nenhum fechamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no estado.
Nos últimos dias, o gestor da pasta tem sido alvo de inúmeras críticas devido atrasos nos repasses para os municípios e aos hospitais filantrópicos, o que estaria ocasionando, de acordo com os parlamentares, fechamento de unidades de saúde. As críticas surgiram não somente da população, mas de líderes ligados ao staff de Taques, como o Secretário da Casa Civil, Maxi Russi e do líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco.
“O Luiz Soares fica até o momento em que ele esteja desempenhando um bom trabalho. E na minha opinião ele está desempenhando um bom trabalho. Não por ele ser meu amigo, mas porque é competente, ele é honesto. As opiniões devem ser respeitadas, do partido, do Dilmar, de qualquer outra pessoa. Estamos no governo há três e os problemas não foram todos solucionados, eu reconheço. A Saúde precisa de toda uma reestruturação administrativa”, disse durante entrevista a uma rádio da capital.
No último dia 8, a UTI da Santa Casa de Rondonópolis (a 219 km de Cuiabá), anunciou que as portas foram fechadas por falta de repasses do governo do estado. Segundo a diretoria do hospital, que atende a pacientes de 19 municípios da região, os médicos não recebem há quatro meses e a maior parte dos que atendiam na UTI pediram a rescisão do contrato.
“Vamos colocar esse tema no local correto. Quando assumi o governo, no município existia 31 UTIs, hoje temos 71 UTIs, a nossa administração instalou mais 40. Não temos nenhuma intenção de fechar, mas sim de abri novas unidades. A administração passada em cinco anos instalou 57 UTIs. A nossa administração em três anos, instalamos 204 UTIs. Em Rondonópolis, o estado atrasou repasse do UTI, mas isso não significa que a UTI deve ser fechada”, ressaltou.
De acordo com o gestor, quem arca com custos da UTI é uma parceria da União com governo do estado, no entanto, a unidade de saúde acabou não sendo credenciadas, habilitadas no Sistema Único de Saúde (SUS) no governo federal.
"A Santa Casa em 2016 recebeu R$ 28 milhões da União, do município e do estado, a maior parte saiu do estado até novembro. E neste ano, até o mesmo mês, repassamos R$ 38 milhões. O estado aumentou repasse para Santa Casa em quase 10 milhões, mais de 40%, porque entendemos da importância da Santa Casa. Essa é a discussão, não permitiremos nenhum fechamento de UTIs", afirmou. (Com informações da Rádio Capital FM 101,9)
Originalmente de Única News