O
deputado estadual Silvano Amaral (PMDB) recebeu em seu gabinete, na terça-feira
(31), representantes das glebas Japuranã e Japuranoman, em Nova Bandeirantes.
Ambos pediram a intermediação do parlamentar junto ao Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra). Flávio Zanetti, parceleiro na Gleba
Japuranoman explica que, há pelo menos oito anos, mais de 300 famílias ocupam
uma área que, inclusive, já foi georreferenciada, e documentos que
compravam todos os trâmites legais foram encaminhados à Justiça. Por outro
lado, ele alega que o suposto proprietário, que moveu ação de despejo às
famílias, ainda não conseguiu provar, que a terra o pertence.
O
deputado estadual Silvano Amaral (PMDB) recebeu em seu gabinete, na terça-feira
(31), representantes das glebas Japuranã e Japuranoman, em Nova Bandeirantes.
Ambos pediram a intermediação do parlamentar junto ao Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra). Flávio Zanetti, parceleiro na Gleba
Japuranoman explica que, há pelo menos oito anos, mais de 300 famílias ocupam
uma área que, inclusive, já foi georreferenciada, e documentos que
compravam todos os trâmites legais foram encaminhados à Justiça. Por outro
lado, ele alega que o suposto proprietário, que moveu ação de despejo às
famílias, ainda não conseguiu provar, que a terra o pertence.
“Está tudo documentado, tivemos esse cuidado porque queríamos
algo legal. Porém, está difícil vencer essa ação na Justiça, não dá para
entender. Ele (suposto proprietário) não provou nada e mesmo assim corremos o
risco de sermos despejados. Ali (na gleba) tem idoso, criança, jovem, enfim. E
todos, sem exceção, estão preocupados. Por isso recorremos ao deputado Silvano
e também ao deputado federal Carlos Bezerra para que possam apurar essa ação e
nos trazer um pouco de tranquilidade”, ressaltou.
Segundo Flávio, na ação contra as famílias, o suposto
proprietário alega que a área está dentro de uma reserva, em razão disso o
processo foi contestado pelo procurador-geral da União José Bruno Lemes.
“Estamos confiantes de que essa luta terá um fim positivo. Não queremos tirar
nada de ninguém, queremos apenas um canto nosso e poder trabalhar e sustentar
nossas famílias”, disse Flávio, ao destacar que o intermédio de Silvano e
Bezerra é relevante, uma vez que conta com uma equipe jurídica que também os
auxilia.
JAPURANÃ – Durante a reunião, o
agricultor e também vereador em Nova Bandeirantes Marino Francisco Domingues
pediu o intermédio de Silvano e Bezerra para que haja celeridade na negociação
entre o Incra e o proprietário da terra que constitui a Gleba Japuranã, em Nova
Bandeirante, cujo intuito é trazer segurança jurídica às 14 famílias que ainda
estão sem seus respectivos títulos definitivos de propriedade. Segundo Marino,
no ano passado, apenas quatro famílias conseguiram o registro dos lotes.
De acordo com Silvano, o Incra de Mato Grosso aguarda o
destinação, pelo Incra Nacional, de R$ 68 milhões proveniente de emenda
parlamentar coletiva impositiva da bancada federal de Mato Grosso para que
pendências relacionadas a títulos sejam resolvidas ainda este ano. “Estivemos
com o Leonardo Góes Silva recentemente e ele nos garantiu que o recurso vai
sair. No caso da Japuranoman, colocamos uma equipe jurídica especializada em
assuntos agrários para acompanhar o caso na Justiça. Já a Japuranã, assim que o
recurso estiver liberado, o Incra de Mato Grosso fará sua parte.
Vale ressaltar que a regularização fundiária é uma das metas do
governo federal. Só em Mato Grosso, o Incra pretende regularizar a situação de
pelo menos 30 mil assentados. No Brasil, cerca de 280 mil documentos serão
entregues até o final de 2018, como prevê o Programa Nacional de Reforma
Agrária.