Terroristas do grupo islâmico Hamas lançaram neste sábado (7)
incursões em diversas localidades no sul de Israel, onde fizeram massacres de
civis e de militares, e além de muitos reféns.
Mil combatentes romperam o bloqueio israelense contra a Faixa
de Gaza, de acordo com o Hamas. A cerca que fica na fronteira entre Israel e o
enclave palestino foi violada, e também houve infiltração usando parapentes e
barcos. Essa ação é sem precedentes e já está sendo chamada de o dia “11 de
setembro de Israel” essa ação foi acompanhada pelo disparo de milhares de foguetes
contra Israel.
Terroristas do grupo islâmico Hamas lançaram neste sábado (7)
incursões em diversas localidades no sul de Israel, onde fizeram massacres de
civis e de militares, e além de muitos reféns.
Mil combatentes romperam o bloqueio israelense contra a Faixa
de Gaza, de acordo com o Hamas. A cerca que fica na fronteira entre Israel e o
enclave palestino foi violada, e também houve infiltração usando parapentes e
barcos. Essa ação é sem precedentes e já está sendo chamada de o dia “11 de
setembro de Israel” essa ação foi acompanhada pelo disparo de milhares de foguetes
contra Israel.
Até o momento, as ações deixaram ao menos 100 mortos e 700
feridos, segundo as autoridades israelenses. Em resposta, Benjamin Netanyahu
Premiê de Israel, declarou estado de guerra e iniciou os bombardeios contra
diversas localidades na Faixa de Gaza, deixando assim, ao menos 198 mortos
segundo as autoridades do enclave palestino.
As autoridades israelenses, afirmaram que os combatentes do
Hamas estariam em 22 localidades no sul do país, onde foram registrados
tiroteios e incêndios. Civis buscaram abrigo em bunkers.
Na estrada perto de Sderot, foram encontrados corpos de
vários civis em veículos alvejados por armas de fogo, indicando um massacre.
Grupo terrorista Hamas lança ataque surpresa e de grande escala
contra Israel
Um número indeterminado de civis e militares foram
sequestrados por combatentes do Hamas e levados à Faixa de Gaza. Há relatos de
que civis feitos reféns dentre de suas próprias casas em várias localidades no
sul de Israel.
Já o prefeito regional de Sha'ar Hanegev, Ofir Liebstein,
foi morto em enfrentamento com os terroristas do Hamas, informou o jornal Times
of Israel.
Também há registro de ações de combatentes armados na base
militar de Re'im. O local foi retomado pelas forças de Israel.
Imagens divulgadas na internet pelo grupo terrorista Hamas,
mostram corpos de vários soldados ensanguentados em locais que parecem se
alojamentos militares. Já o Exército israelenses não se pronunciou sobre essas
cenas.
Além desses confrontos
nos arredores de Faixa de Gaza, há relatos de embates entre manifestantes
palestino e forças de segurança israelenses em Jerusalém Oriental e em cidades da
Cisjordânia como Al Birehm Qalandia, Hebron e Al-Hadr. Com incidentes também em
assentamento judaico de Beit Aryeh, no norte da Cisjordânia.
Nota do Itamaraty afirmou que está mantendo contato com
cerca de 30 brasileiro que residem na Faixa de Gaza e outros 60 que moram em Ashkelon,
e em locais de conflito. O ministério afirma que há cerca de 14 mil brasileiros
morando em Israel e outros 6.000 nos territórios.
A ação indica falha dos serviços de inteligência de Israel,
que parecem ter sido pegos de surpresa. Trata-se de uma das mais graves
escalada no conflito israelo-palestino em anos.
O Hamas disse que a ofensiva foi motivada pelos
"ataques crescentes" de Israel contra os palestinos na Cisjordânia,
em Jerusalém e contra os palestinos nas prisões israelenses. O comandante
militar do grupo, Mohammad Deif, anunciou o início da operação numa transmissão
nos meios de comunicação do Hamas, apelando aos palestinos de todo o mundo para
que lutassem. "Este é o dia da maior batalha para acabar com a última
ocupação na Terra", disse ele.
Já líderes internacionais reagiram. O presidente norte americano,
Joe Biden, informou ao premiê israelense que o EUA está pronto para oferecer todo
o seu apoio. "Israel tem o direito de defender a si mesmo e ao seu povo.
Os Estados Unidos alertam contra qualquer outra parte hostil a Israel que procure
obter vantagem nesta situação", acrescentou.