Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Chile concluiu que a vacina chinesa oferece apenas 3% de proteção para as pessoas com menos de 60 anos que tomaram só a primeira dose do “imunizante”. Para as pessoas que já tomaram as duas doses da Coronavac, o estudo apontou uma eficácia de 54%, resultado similar ao baixo índice comprovado em estudos realizados no Brasil pelo Instituto Butantan.
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Chile concluiu que a vacina chinesa oferece apenas 3% de proteção para as pessoas com menos de 60 anos que tomaram só a primeira dose do “imunizante”. Para as pessoas que já tomaram as duas doses da Coronavac, o estudo apontou uma eficácia de 54%, resultado similar ao baixo índice comprovado em estudos realizados no Brasil pelo Instituto Butantan.
De acordo com os dados do governo do Chile, mais de 7 milhões de pessoas foram vacinadas até o momento, das quais mais de 4 milhões já receberam a segunda dose. Os chilenos estão sendo inoculados com dois imunizantes: a farmacêutica chinesa, Sinovac Biotech, lidera o número aplicações (com cerca de 93% da segunda dose já administrada) seguida da polêmica vacina experimental da Pfizer BioNTech (com 7% da segunda dose aplicada).
Apesar do grande número de vacinados, o número de infectados pela peste chinesa voltou a subir. No final de março, o país ultrapassou o registro de 7 mil casos diários. Especialistas da imprensa atribuem o aumento dos casos ao “relaxamento das medidas restritivas” e insistem que mesmo com a vacinação o uso de máscaras e o distanciamento social não podem ser deixados de lado.
Segundo o Ministério da Saúde do Chile, o grau de proteção que uma pessoa adquire após tomar as duas doses da vacina é de 56,5%. Para chegar a este percentual, o governo chileno levou em conta que a Pfizer tem demonstrado uma efetividade de 94% em Israel.
Em março, advogados da Organização Mundial pela Vida (OMV), em Israel, protocolaram uma denúncia no Tribunal Penal Internacional de Haia para suspender a vacinação da Pfizer em Israel, considerada como um experimento médico imposto à população, o que viola o Código de Nuremberg por graves pressões ilegais e constrangimento por parte do governo, de ministros e entidades principalmente contra cidadãos.
No Brasil, a baixa eficácia da Coronavac motivou o Instituto Butantan a estudar uma possível 3ª aplicação da vacina em até um ano após a segunda dose para “melhorar a resposta imune”.