Sessenta e cinco mil postos de saúde em todo o país abrem as portas hoje (12) para a vacinação contra a gripe. No chamado Dia D de mobilização nacional, 37 mil postos de saúde de rotina e 28 mil unidades volantes estarão funcionando. A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar 54,4 milhões de pessoas até 1º de junho.
Sessenta e cinco mil postos de saúde em todo o país abrem as portas hoje (12) para a vacinação contra a gripe. No chamado Dia D de mobilização nacional, 37 mil postos de saúde de rotina e 28 mil unidades volantes estarão funcionando. A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar 54,4 milhões de pessoas até 1º de junho.
Devem receber a dose crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem ser imunizadas. Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação.
Pacientes cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão registrados para receber a dose, sem necessidade de prescrição médica.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A definição, segundo o governo federal, também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento de infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
O Ministério da Saúde informou que a vacina contra a gripe é segura e reduz complicações que podem provocar casos graves da doença, internações e óbitos.
Estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em aproximadamente 50% das doenças relacionadas à gripe Influenza.
A dose utilizada na rede pública de saúde protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul ao longo do último ano, conforme determinação da OMS, incluindo o H1N1 e o H3N2.
Ainda de acordo com o ministério, após a aplicação da dose, podem ocorrer, de forma rara, dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção. As manifestações são consideradas benignas e os efeitos costumam passar em 48 horas.
A vacina da gripe é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações.
O Ministério da Saúde alerta que a imunização antecipada é importante para garantir proteção contra a gripe antes que as temperaturas comecem a cair –período de maior circulação do vírus.
Ele recomenda ainda que a população adote cuidados simples, como lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; e evitar locais com aglomeração de pessoas.
Com informações da Agência Brasil.